Enviada em: 18/10/2017

A depressão, uma doença emocional crônica, caracterizada por um estado de espírito persistentemente irritado, deprimido e desanimado, ainda é um estigma que assola a sociedade. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de quadros depressivos no Brasil cresceu cerca de 705% em 16 anos. No Sistema Único de Saúde (SUS) é oferecido tratamento gratuito, porém ainda há muito preconceito envolta de doenças emocionais e mentais.         A saúde mental deve e precisa ser levada a sério, sem preconceitos ou vergonha. A OMS afirma que a depressão é o principal problema de saúde entre os jovens, fator diretamente relacionado ao suicídio e este uma das três maiores causas de morte na faixa etária de 10 a 19 anos.  Portanto a realização de palestras, lideradas por psicólogos, em colégios e universidades é fundamental, pois elucidando o tema, tem-se a possibilidade de reduzir o estigma relacionado às doenças emocionais e mentais.      Além disso, o envolvimento dos professores e da família é imprescindível para que estes jovens recebam o tratamento necessário rapidamente. A perspectiva do tratamento é baseada na valorização do ser humano, ajudando o paciente a se livrar dos sentimentos de impotência e incapacidade. Os conflitos em família somados as cobranças por desempenho em múltiplas tarefas, a exaustão gerada pela rotina atarefada e a falta de diálogo em casa podem ser gatilhos que desencadeiam a depressão em jovens.        Atualmente o SUS oferece tratamento gratuito para depressão, entre outras doenças relacionadas à saúde mental. Os atendimentos são realizados pelos Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) que em uma futura parceria com as Instituições Públicas de Ensino poderiam maximizar seus atendimentos, fornecendo centros de assistência psicológica juntamente com campanhas de conscientização em cada campus universitário e assim facilitando o acesso ao tratamento pelos jovens. .universitários.