Enviada em: 12/02/2019

Novos métodos para velhas doenças       No contexto social vigente, o avanço da tecnologia aplicada à saúde tem o intuito de melhorar a vida das pessoas, modificando os cuidados nas prevenções de doenças. Nesse contexto, apesar da evolução medicinal, as doenças sexualmente transmissíveis que até então estavam controladas, voltaram a assolar a população. Tal fato é consequência dos jovens não se sentirem mais amedrontados de serem infectados e banalizarem a proteção, contribuindo para aumentar as estatísticas.       Em primeira instância, cabe mencionar que a falta de preocupação em não se proteger acarreta não só no aumento da transmissão de DST´s, mas também pode resultar em uma gravidez indesejada. Mesmo que as informações sobre o assunto sejam vastas, boa parte da população mais jovem não se atenta á prevenção. Seja porque não conhece ninguém que tenha ficado doente, seja por não acreditar que isso possa acontecer consigo.       Outro fator importante é que segundo o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e Aids (Unaids), 35% dos novos casos de DST´s ocorrem entre jovens de 15 e 24 anos. Isso é alarmante, já que a mídia investe em propagandas de prevenção e conscientização com foco nessa idade. O problema é que tais medidas ficaram devassadas, pois os adolescentes não lidam mais com a ameaça da morte por causa das doenças. Por isso, saberem que tem tratamento, eles negligenciam os cuidados.       Entende-se, portanto, que a forma como a informação é transmitida para os jovens precisa mudar. Dessa forma, a educação sexual nas escolas precisa ser de forma mais assertiva, mostrando que o caminho da não prevenção acarreta consequências e perdas. O diálogo familiar também é importante, tanto o sexo quanto as DST´s precisam deixar de ser um tabu. Os jovens necessitam saber que tem alguém com quem ele possam contar.