Enviada em: 12/02/2019

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela ONU em 1948, garante a todos os cidadãos o direito a educação e ao bem estar social. Entretanto, no Brasil, contemporaneamente, vê-se que esse privilégio está sendo corrompido, quando se trata do aumento exacerbado de Doenças Sexualmente Transmissíveis entre jovens brasileiros. Nesse sentido, convém analisarmos os principais desafios e possíveis medidas para atenuar o problema em questão.     Inicialmente, é importante pontuar a transição modernizante verificada no meio social. Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, intitula o estágio contemporâneo de modernidade líquida, que prevê fluidez comunicativa e previsibilidade relacional. Em decorrência dessa fragilidade nos laços afetivos, o individualismo é potencializado e grande parte da população jovem acaba, muitas vezes, não se importando em contrair DST ou contaminar através da troca desenfreada de parceiros sexuais.       Atrelada à modernidade líquida, a negligência das escolas também é responsável pelo aumento no caso de DST entre o grupo jovem. Isso decorre do modelo pedagógico vigente, que, ao invés de ensinar educação sexual de forma atrativa e eficiente sem repetir o simples discurso "use camisinha", ensina apenas conteúdos que serão cobrados em provas. Por consequência de tal negligência das escolas, inúmeros jovens viram transportadores de doenças como sífilis, gonorreia, herpes genital, entre outras.     É evidente, portanto, que ações são imperiosas no combate do problema.  Com isso, o Ministério da Educação deve inserir à grade curricular aulas extras de Educação Sexual, por meio da contratação de sexologos, para o desdobramento mediante ensinamentos práticos e teóricos sobre a prevenção sexual e orientações de como tratar a DST de maneira responsável e descontraída para chamar a atenção do jovem. Dessa forma, criaremos para o futuro jovens responsáveis e conscientes.