A recente série da Netflix ,Sex Education, retratou em seus episódios um assunto muito importante para os jovens: o sexo. Entretanto, distante da romantização dos episódios da série , observa-se no Brasil, um crescente aumento de DSTs entre jovens, acarretado pela falta de preservativo no ato sexual. Diante de tal situação problemática, é notório as causas desse aumento substancial nos aspectos sociais e políticos do país. Neste contexto, é indubitável que existe uma banalização das consequências do sexo sem preservativos entre os jovens. Tal fato pode ser observado na pesquisa do Pcap, em que 43,4% dos jovens não usam preservativos. Esse cenário emblemático é causado pelo fato de que muitos jovens não possuem informações de forma precisa, seja nas escolas, seja no ambiente familiar, sobre os malefícios que tal ato pode acarretar. É sabido que tal falta de comunicação ocorre, uma vez que o tema sexo ainda é considerado um tabu na sociedade brasileira. Diante disso, observa-se inúmeros jovens sem conhecimento de educação sexual, tal como as doenças transmissíveis, as formas de transmissão, além das formas de prevenção e tratamento. Ainda convém lembrar, que a falta de políticas públicas favorece esse quadro. É notório o descaso público em divulgar e retratar em escolas e ambientes sociais, orientações aos jovens sobre tal tema. Tal fato, é observado, principalmente, em pequenas cidades, onde as mesmas não possuem uma grande estrutura em áreas da saúde. Por consequente, muitos jovens não possuem conhecimento onde podem fazer exames, em que locais podem buscar informações ou adquirir camisinhas, ou seja, existe uma falta de divulgação eficaz. Fica claro, portanto, que é indispensável que o Ministério da Saúde, em conjunto, com os órgãos municipais de saúde e educação, forneçam nos centros das cidades, espaços onde teriam palestras, orientações sobre DSTs e apoio psicológico. Com a finalidade de dar maior acessibilidade a tal assunto. Ademais, a mídia deve promover propagandas sobre tal tema.