Enviada em: 10/03/2019

O aumento de DSTs entre os jovens da população brasileira tem sendo discutido, com cada vez mais intensidade na UNAids, entre especialistas da Organização das Nações Unidas, devido ao alarmante aumento de casos registrados nos últimos anos pela Secretaria da Saúde. Este acréscimo ocorre devido à progressiva perda do medo de ser contaminado e o déficit de propagandas promovendo alertas e prevenções.   Com a globalização, as informações e pesquisas passaram a circular com facilidade pelas redes sociais, e com isto, os jovens estão mais informados sobre os males das DSTs e que se deve prevenir com o uso de preservativos, contudo, devido as constantes informações de curas e remédios, essas doenças passaram para segundo plano, perdendo-se o medo delas, e por conseguinte, não se prevenindo corretamente. Com a evolução da medicina e nos tratamentos da HIV, a Aids deixou de ser mortal, podendo ser tratada, causando nos jovens uma falsa sensação de seguranças e a perda do medo, afirmado pelo infectologista Francisco Ivanildo Júnior.    Segundo a organização UNAids, o Brasil está entre os primeiros lugares no ranking dos países que apresentam novos casos de AIDS e outras DSTs. O aumento do número de jovens que adquirem doenças sexuais é um reflexo da queda de campanhas de estímulo à preservação e estímulo à prática de sexo seguro. Estas campanhas, que são realizadas tradicionalmente na TV, são ineficientes, pois para atingir os jovens do século XXI, as propagandas devem incluir novas mídias sociais, como a internet.     Porquanto, o aumento de casos registrados de DSTs entre os jovens da população brasileira é um fato preocupante, e deve ser combatido através de medidas efetivas. O Ministério da Saúde deve, em conjunto com o Governo Executivo, criar campanhas e propagandas que promovem os alertas e risco das doença sexualmente transmissíveis, para que não caiam em segundo plano e sejam tratadas com descaso, além de como se proteger apropriadamente, em escolas de ensino médio e por meio de veículos midiáticos comumente usados pelo público jovem, com o intuito de diminuir os casos de DSTs e proteger a geração do século XXI.