Enviada em: 11/03/2019

As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) têm aumentado significativamente nos últimos anos no Brasil, principalmente entre os jovens. Uma pesquisa feita pela Secretaria de Saúde mostra que de 2012 a 2017 foram-se registrados por volta de 29 mil novos casos de algum tipo de DST, os infectados sendo jovens entre 20 e 29 anos. Enquanto outra pesquisa feita pelo Ministério da Saúde informou que houve um aumento do vírus HIV de 16,2 casos por 100 mil habitantes em 2005 para 33,1 em 2015 nas faixas etárias dos 20 aos 24 anos.         O fator medo é algo que não aterroriza mais os jovens. Como por exemplo, a AIDS, que ganhou notoriedade na década de 1980, foi algo que na época trouxe grande terror à população mundial, sobretudo quando esta começou a afetar pessoas internacionalmente famosas como Freddie Mercury,  vocalista da banda Queen, que faleceu por conta da doença em 1991. Outras DSTs também ficaram conhecidas por sua alta fatalidade, porém, na medida que novos medicamentos foram surgindo, se tornou possível a convivência com a maioria dessas doenças, assim, sua banalização cresce cada vez mais até os dias de hoje causando a diminuição do uso de preservativos nas gerações mais novas.         Apesar das várias campanhas feitas pelo governo, ainda há um tabu que revolve sobre as DSTs. No caso do vírus HIV, dentre os 827 mil infectados no Brasil, 112 mil não sabem que são soropositivos.  A ignorância em relação ao conhecimento das pessoas que são portadoras de DSTs não se limita apenas à AIDS. Essa falta de informação em relação ao tópico somada com o não uso de preservativos (43,4% dos jovens brasileiros não se protegeram durante o sexo casual em 2016) são fatores que contribuem para o aumento das dessas doenças entre os jovens.         A conscientização geral sobre o assunto não basta, já que esta precisa atingir diferentes faixas etárias. Em relação aos jovens, campanhas em redes sociais como Facebook ou Youtube são necessárias para chamar a atenção dessa geração. Além disso, também é preciso que os jovens sejam encorajados a se informar mais em relação as DSTs através de uma melhora na educação sexual nas escolas, para que estes conheçam melhor as consequências do sexo sem preservativo e das doenças em si.