Enviada em: 10/03/2019

O acrescimento do número de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) é uma veracidade no atual Brasil. Como é exemplificado no levantamento feito pela UNAids, órgão das Nações Unidas que lida com a efermidade, concluiu que o número absoluto da doença teve um aumento no Brasil, ao contrário do ocorrido no mundo (somente em 2016 foram contabilizados 48 mil novos casos no país epidêmico). Isto posto, tornam-se necessárias a compreensão das causalidades que acarretam as epidemias no território brasileiro e as formas de combater as mesmas.  Um dos porquês do surto das patologias é a banalização dos seus males. Com o adentramento ao século marcado pelo tecnocientificismo, os indivíduos sentem-se resguardados das doenças, uma vez que supõe a infalibilidade e o avanço medicinal: 21,6% dos jovens entre 15 e 24 anos acham que existe cura para AIDS, em uma pesquisa realizada pela UOL. Ademais, a juventude não dispõe de um exemplar que contraiu alguma infecção, como no centenário passado, o adorado Freddie Mercury, para que, assim, temesse e conhecesse a disfunção e sua trágica consequência se não previnida ou tratada. Pois, o desenvolvimento profissional, anteriormente citado, estabilizou as doenças a ponto da menor divulgação, porém não as erradicou.  Também, outro fator que corrobora com o impulsionamento das DSTs é a falta de procura por diagnóstico e tratamento adequados. Do jeito que verifica a enumeração feita pelo Ministério da Saúde de 2009, 10 milhões de brasileiros já apresentaram sintomas das doenças sexualmente transmissíveis e apenas 24,3% dos homens e 22,5% das mulheres procuraram o sistema único de saúde (SUS) para consultas e intervenções. A vista disso, a difusão patológica é elevada inconscientemente e torna-se urgente o controle de tal efermidade.  Dessa maneira, são necessárias medidas intervencionais. Primeiramente, os Ministérios da Saúde e Educação devem conceber um projeto, entitulado Programa Educacional de Resistência às DSTs, o qual irá contemplar a obrigatoriedade da educação sexual nas escolas a partir do ensino fundamental II. A partir disso, os jovens serão antevisados dos diversos âmbitos da sexualidade, dos métodos contraceptivos disponíveis -como os preservativos, anticoncepcionais e cirurgias- e instruídos de onde achar tratamentos. Conjuntamente, a iniciativa privada deve, por meio das imprensas de grande alcance, publicar relatos de vítimas que contraíram e portam alguma doença e as consequências de tal. Desse jeito, haverá reafirmação dos maus que as patologias causam e, no caso de algumas, sua irreversibilidade. De tal forma, os jovens estarão cercados por informações e problematizarão suas futuras ações.