Enviada em: 05/03/2019

Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são doenças infecciosas transmitidas sobretudo através do contato sexual sem proteção; como sífilis, HIV e herpes por exemplo. Tendo em vista que no ano de 2016, 48 mil novos casos apenas de HIV foram registrados no Brasil segundo a UNAids, o aumento dos casos de DSTs especificamente entre jovens na atualidade é alarmante.   A banalização de doenças sexualmente transmissíveis, em conjunto com o não uso de preservativos, é uma causa gritante para o aumento de diagnósticos. Tendo por consequência o fato de que 74,8% de jovens entre 15 a 24 anos nunca fez o teste de HIV na vida segundo o Pcap, é visível que o medo presente nas gerações que viram seus ídolos morrerem de aids não está mais evidente. A banalização, desse modo, está claramente vinculada à perda do medo de DSTs, uma vez que essas não mais resultam na morte. Assim, a preocupação deixa de ser com a saúde e passa a ser com uma possível gravidez indesejada, essa que resolve-se com métodos contraceptivos, gerando dessa maneira, um desuso de preservativos em sua maioria pelos jovens.   As campanhas, por sua vez, detém um papel fundamental na disseminação da importância do uso de preservativos. Ademais, campanhas como às da década de 1990, década essa onde o Brasil e o mundo viram ícones como Cazuza e Freddie Mercury morrerem de aids, se mostram de suma eficácia.   Portanto, o constante lembrete da periculosidade de doenças sexualmente transmissíveis, especialmente para uma juventude que as banaliza com tamanha frequência, se apresenta uma necessidade pulsante. Dessa forma, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, deve propor campanhas voltadas aos jovens a fim de incentivá-los a utilizarem preservativos e realizarem testes de DSTs com frequência.