Enviada em: 10/03/2019

Quem tem medo de DST?  As infecções sexualmente transmissíveis são doenças causadas por vírus, bactérias ou outros micróbios que se transmitem através das relações sexuais com uma pessoa que esteja infectada. Especialistas alertaram para o aumento de jovens brasilienses contaminados por Aids, sífilis, úlcera genital, entre outras, tendo como principal motivo o descuido quanto ao uso de preservativos.  Estudos mostram, em cinco anos, 29 mil novos casos de alguma DST, sendo que uma parcela de doentes não poderia ser registrado uma vez que não tinham consciência de sua situação. Isso se torna um dos fatores responsáveis pelo aumento dos diagnósticos, já que a falta de informação sobre a própria saúde faz com que se inicie uma contaminação progressiva. A principal explicação para esse crescimento é a falta do uso da camisinha.  Por mais que o governo brasileiro faça sua parte distribuindo preservativos, promovendo campanhas publicitárias anualmente e disponibilizando atendimento médico gratuito para esse tipo de situação, o real problema é a população, que, com o passar do tempo, tem banalizado cada vez mais a possibilidade de adquirir tais enfermidades. Adolescentes entre 13 e 17 anos apresentaram como justificativas a falta de preocupação e o descuido.  "Na hora não penso nisso", frase registrada pela Pense (Pesquisa Nacional de Saúde Escolar), comprava a falta do diálogo para com o jovem em uma idade adequada: a pré adolescência; pré-adolescentes detém uma propensão maior a respeitar seus aprendizados e beiram ainda os receios da infância de contestar o que lhes ensinam. Caso seja ensinado que o certo é utilizar, torna-se costume e os adeptos ao uso da camisinha crescem.  Em suma, tal crescimento de infecções se deve a falta de medo do brasileiro diante de tais doenças, o que leva a diminuição do uso de preservativos. Deste modo, é essencial que palestras e aulas obrigatórias sejam planejadas pelos ministérios da Saúde e da Educação, com o auxílio de médicos especialistas  em ISTs, para que sejam inclusas no calendário escolar de todos os colégios brasileiros em uma idade apropriada para os telespectadores, visando aumentar o conhecimento sobre estes acontecimentos.