Enviada em: 04/03/2019

Na década de 90 o Brasil se tornou referência em políticas públicas nacionais de combate e prevenção as doenças sexualmente transmissíveis. Devido a quantidade e grandiosidade dessa campanha um mal necessário foi instaurado na população, o medo e com ele as pessoas tomavam mais cuidado no ato sexual. Na época por mais que as propagandas fossem direcionadas a Aids as pessoas estavam tão conscientizadas que todas as outras DSTs foram prevenidas também.   Com o passar dos anos, melhorias na saúde e com a possibilidade de sobrevivência dos aidéticos a população banalizou os males e perdeu o medo dessas doenças. Muito brasileiro não tem mais a noção do que são as doenças transmitidas por contato sexual, causadas por bactérias e vírus. Formaram um senso de que síflis, aids e gonorreia não são mais um problema grave na saúde.    A veiculação de campanhas informativas principalmente direcionada as demais DSTs hoje ainda são um campo inexplorado pelo ministério da saúde. E essa falta de incentivos e de instrução no que diz respeito as orientações sexuais está diretamente ligado ao tabu que existe ao se falar de sexualidade. Portanto que com os anos e sem movimentos e campanhas que reforcem a existências dessas doenças o aumento de pessoas infectadas só aumentou.    Dessa forma se torna evidente que o jovem está à mercê da falta de informação. Sendo assim e preciso quebrar novamente com o dogma de não poder falar sobre sexualidade, seja nas escolas ou em casa a uma necessidade de tratar sobre esse assunto, e esse processo deve ser iniciado com campanhas do ministério público por meio de rádios, redes sociais e televisão o incentivo ao uso de preservativos e ao diálogo consciente sobre as doenças sexualmente transmissíveis.