Enviada em: 02/03/2019

Valéria Polizzi,retrata em seu livro "Depois daquela viagem" como é viver com o vírus da AIDS,os obstáculos e sofrimento que enfrenta desde que contraiu a doença aos 16 anos.Cenário,cada vez, mais frequente entre os jovens brasileiros,que vem demonstrando aumento nos casos de contaminação pela patologia.Portanto,ponderar sobre essa problemática será possível na abordagem de dois fatores: a banalização das DSTs por essa parcela da população e o tabu sobre o assunto na sociedade.  Em primeira instância,é cogente analisar que o avanço na área da saúde no combate as DSTs,provocou um processo de banalização entre os jovens sobre essas.De tal modo,que os casos de pessoas entre 20 e 29 anos com HIV tem aumentado segundo a Secretária da Saúde,fato produzido pela falta de medo em relação a essa doenças.Com efeito,a população juvenil embriagada por uma falsa segurança acaba abandonando a proteção na busca pelo prazer imediato,levados pela crença que a medicina pode cura-los de todas as enfermidades.     Além disso,também é necessário destacar que o tabu vigente na sociedade brasileira sobre o assunto contribui para a perpetuação do problema.Nesse ínterim,os pais não alertam seus filhos sobre os riscos de uma relação sem preservativo,por acharem um tema inapropriado para discutir-se.Por conseguinte,adolescentes acabam por iniciarem suas vidas sexuais sem a instrução adequada sobre os riscos e males que as doenças venéreas podem trazer e como é importante protegerem-se.      Diante do exposto,cabe ao Ministério da Educação em consonância com as escolas implementarem aulas de educação sexual na grade curricular de ensino,a fim de esclarecer para que ainda não pratica relações sexuais sobre a importância do uso de preservativos.Ao Estado,cabe por meio do Ministério da Saúde realizar campanhas midiáticas voltadas para os jovens,com a intenção de alerta-los sobre os problemas que as DSTs podem trazer para a vida de uma pessoa e que mesmo com o avanço da medicina algumas ainda não possuem cura, como o HIV.