Em 1987, Cazuza cantava "o meu prazer agora é risco de vida" em alusão ao fato de ter sido infectado pelo vírus HIV em suas aventuras sexuais. Embora,desde à década de 80, o brasil tenha avançado no combate às doenças sexualmente transmissíveis(DSTs),o número tem aumentado entre os jovens nos últimos anos. Isso se deve, sobretudo,a campanhas pouco divulgadas e ao conservadorismo acerca do sexo. Nessa perspectiva, o Ministério da Saúde alerta que de 2007 a 2018, aproximadamente, triplicou os número de indivíduos infectados por algum tipo de DST, o que é preocupante,haja vista, a maioria do público afetado ser jovem. Assim, as campanhas, por serem, principalmente sazonais- somente em alguns período do ano- como no carnaval, e mostrado em canais pouco acessados pelos jovens, por exemplo Tvs, tornam-se ineficaz,exigindo que os governantes objetivem campanhas mais práticas a respeito, essencialmente, da prevenção de DSTs. Nesse contexto,Gilberto Freiro,sociólogo brasileiro, no seu livro "Casa Grande & Senzala, retrata, em um dos capítulos, o Brasil como um país da "sivilização", consequência da promiscuidade sexual entre o escravo e homem branco.Este, infectado de sífilis na Europa, considerava que homem não transava com preservativo.Paralelamente, mesmo no século XXI,conversar sobre o sexo em família e na escola ainda é um tabu no Brasil, pois muitos defendem que instiga o jovem a praticar sexo. Na prática, é mais uma ignorância resultante do patriarcalismo que assola o país desde da fundação. Desse modo, cabe, especialmente, ao Governo Federal,junto à mídia por meio de canais virtuais, como "Instagran" e aplicativos, divulgar campanhas contínuas sobre uso de preservativos, como forma de reduzir as DSTs. Ademais, a escola, por meio de debates em sala de aula e fóruns de discussões, assistidos por sexólogos, deve orientar as famílias e os alunos a respeitos das transmissões das DSTs com o intuito de, sobretudo,quebrar tabus,tornando as DSTs apenas em letra de música. Desse modo,