As doenças sexualmente transmissíveis, também conhecidas por DSTs, são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com pessoas que estejam infectadas. Devido ao avanço da medicina as DSTs não causam tantas mortes e isso fez com que os jovens perdessem o medo de contraí-las e consequentemente aumentou o número de casos. Ademais, vírus como o HIV, apesar de não ser mais fatal, permanece no corpo causando complicações. A desinformação por parte dos jovens é uma das principais causas do aumento do número de casos de DST no Brasil. Se os jovens não têm acesso as consequências de se adquirir uma doença venérea eles não a temerão e provavelmente não usarão camisinha. Segundo a PCAP - 2013 (Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira) 43,4% dos jovens não se protegem durante o sexo casual. Por outro lado as DSTs podem causar diversos danos físicos e sociais. Apesar do risco de morte ter diminuído, vírus como HIV permanece no indivíduo contaminado fazendo com que ele tenha que tomar um coquetel e correndo o risco de se intoxicar pelo excesso de remédios. O preconceito também é um dos problemas relacionado às doenças venéreas. Por falta de informação as pessoas mais leigas pensam que a transmissão ocorre por um simples aperto de mão e isso pode fazer com que os infectados sintam-se à margem da sociedade. Assim sendo, ONGs ligadas à questão sexual deveria oferecer palestras para adolescentes nas escolas. Mostrar imagens impactantes de casos extremos de DST para que os jovens fiquem receosos e tenham medo de contraí-la, além de levar voluntários que adquiriram alguma doença venérea para que possam falar a respeito das experiências negativas que enfrentam diariamente. Isso tudo pode fazer com que os jovens pensem mais sobre fazer sexo sem camisinha.