A primeira lei de Newton, a Lei da Inércia, afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele, mudando-o de percurso. Em razão disso, o aumento de DST’s entre jovens é um problema que persiste na sociedade. Isso se deve, sobretudo, as políticas públicas aplicadas somadas ao estilo de vida da juventude moderna. Logo, ações devem ser tomadas para mudar o seu movimento. Com efeito, é crucial notar que a população passou a ver as DST’s como doenças nas quais se podem conviver. Esse pensamento é apenas um efeito das péssimas politicas públicas aplicadas no Brasil. Segundo o novo Ministro da Saúde, Mandetta, as políticas adotadas pelos governos anteriores, não estavam muito preocupadas com a prevenção, ou seja, seu principal foco era na disponibilização de medicamentos para tratar os infectados. Nesse contexto, percebe-se que há necessidade de uma mudança na política abordada, no qual se preocupe mais com a prevenção. Dessa maneira, a problemática supracitada torna-se um obstáculo a ser contornado. Sob esse viés, o aumento de DST’s entre jovens está ligado diretamente ao seu estilo vida. De acordo com Bauman, na sociedade moderna as relações se esvaem e se tornam menos concretas, assim, a liquidez das relações interpessoais leva ao jovem a mudar de parceiros constantemente. À vista disso, facilita-se a transmissão de DST’s. Acerca dessa lógica, é notório que tal cenário não se perpetue e ações rápidas são essenciais. Portanto, fica evidente a necessidade de uma tomada de medidas que realizem a mudança do percurso. Para isso, cabe ao Ministério da Saúde elaborar mudanças nas políticas públicas voltadas as DST’s. Isso ocorrerá por meio de realizações de projetos socioeducativos nas universidades, tendo como resultado não apenas a divulgação dos graves efeitos das DST’S, mas também falar sobre como preveni-las. Com a finalidade de evitar que os jovens vejam as DST’s como "doenças normais" e melhorar a conscientização da importância de se prevenir.