Enviada em: 09/03/2019

É indubitável que, após a Revolução Industrial, a tecnologia passou a avançar intensamente, o que possibilitou um grande salto na ciência contemporânea e, consequentemente, a descoberta de muitos tratamentos, inclusive para as DSTs. Contudo, essas doenças tiveram um aumento preocupante recentemente, principalmente entre os jovens brasileiros e, diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.    Desde a Idade Média têm-se verificado as graves consequências da sífilis para a humanidade e, apesar de que, hodiernamente, ela possui cura, essa DST ainda é frequente no Brasil, com cerca de 3225 casos a mais relatados apenas de 2016 para 2017, segundo o Ministério da Saúde, o que consolida a banalização da mesma pela população, quando essa poderia estar erradicada no país, se houvesse uma maior colaboração social.    Por conseguinte, cabe salientar a falta de interesse pela informação como uma das impulsionadoras do problema, uma vez que a nova geração não presenciou os surtos dessas enfermidades e, muitas vezes, não possuem ciência da gravidade das mesmas. Segundo Heráclito de Éfeso, é a doença que torna a saúde agradável e boa e, diante de tal contexto, é mais viável atentar-se para a relevância das mesmas antes de sofrer seus efeitos, o que pode até custar vidas.    Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver essa problemática, nas quais o Poder Público, as escolas e a mídia devem trabalhar juntos no que se refere a reafirmar a gravidade dessas doenças, através da explanação das consequências causadas pelas DSTs e suas taxas de aumento entre os jovens, a fim de que estes se sintam interessados em colaborar com a exterminação das mesmas, prevenindo-se e aderindo aos tratamentos. Além disso, os preservativos devem ser distribuídos em maior quantidade de lugares, como nas escolas, pois eles são os maiores aliados nessa luta para atenuar a problemática discutida.