Enviada em: 16/03/2019

Os déficits da educação sexual. A prevenção, certamente, é imprescindível na luta contra qualquer doença. Contudo, quando se trata das DSTs, afere-se o quão negligente o brasileiro pode ser, sobretudo os jovens. Por trás dessa problemática há uma série de propulsores, tal como o déficit na educação sexual na rede pública de ensino e a publicidade pouco efetiva realizada. Desse modo, é indubitável a compreensão desses dois propulsores e as suas consequências.  Consoante a Constituição Federal, todos são iguais perante a lei, incluindo as múltiplas classes econômicas existentes. Entretanto, é de conhecimento popular a discrepância entre o ensino público e particular. Dessa maneira, no cenário brasileiro, verifica-se como o déficit da educação sexual realizado na escola pública afeta os jovens viventes nesse contexto à longo prazo. Visto, portanto, que inúmeros adolescentes são infectados por doenças sexualmente transmissíveis devido a falta de conhecimento.  Observa-se, ainda, a deficiência na área de publicidade da saúde pública como outro potencial propulsor da problemática. Pois, a publicidade da educação de cunho sexual, decerto, é pouco sucinta e propagada. Diante dessa ineficiência, nota-se mais uma vez como a falta de informação acomete diretamente essa realidade e a necessidade de renovação na forma como se transmite informação, pois é através dela que pode-se aferir mudanças nos hábitos de prevenção sexual dos jovens. Vê-se, por conseguinte, a insustentabilidade de políticas que visem o amplo acesso à educação sexual. Parafraseando Nelson Mandela, a educação é o grande motor do desenvolvimento pessoal. A Escola deve, à vista disso, administrar exposições em prol da propagação da informação. Do mesmo modo, o Ministério da Saúde é agente imprescindível, através da manipulação da informação a fim de fazê-la acessível. Possivelmente assim, pode-se perceber avanços no âmbito da saúde sexual juvenil.