Enviada em: 21/03/2019

A falta de conhecimento sempre foi um impasse social no Brasil. Houve, em 1987, o maior acidente radioativo nacional, onde, devido a falta de informação e irresponsabilidade estatal, dezenas de pessoas sofreram com problemas de saúde após entrar em contato com um produto tóxico. Semelhantemente, nos dias atuais, a deficiência informativa ainda é intrínseca na sociedade, gerando problemas como a disseminação das DST's, que é uma fonte infinda de preconceito, exclusão e morte.  No Brasil, por mais que haja redes de distribuição gratuitas de preservativos em postos públicos, o número de infecções por hpv, por exemplo, ainda causa milhões de vítimas. Tal fato pode ser explicado por motivos como a ineficiência na propagação dos métodos preventivos, que acaba não alcançando por completo as populações mais afetadas, que é constituída por jovens de baixa renda, gerando aumento nos índices de morte.   Ademais, junto aos problemas de saúde, as DST's motivam que haja preconceito e exclusão social. No que tange a essas moléstias, muitos indivíduos com ideais conservadores tendem a marginalizar os grupos mais suscetíveis a contrair tais doenças (negros, periféricos e homossexuais), relevando os fatos de tais grupos sofrerem com pressões sociais e parte não dispor de suportes adequados, como saúde de qualidade e informações eficazes.   Diante dos fatos supracitados, medidas são necessárias para resolver tais problemáticas. O governo deve investir nos métodos de propagação de informações sobre as doenças, aliando-se a influenciadores digitais, visando atingir o público mais jovem; Missões governamentais em forma de palestras, ministradas por médicos especialistas e psicólogos, devem ser organizadas e direcionadas às zonas periféricas; A OMS, junto ao estado brasileiro, deve criar novos programas que visam conectar o Brasil a outros países, ampliando ambos campos científicos, permitindo a criação de vacinas.