Enviada em: 01/04/2019

O aumento de DSTs entre os jovens brasileiros       O Humanismo ocorreu na Europa entre os séculos XIV e XV, e enfatizava o homem como centro de tudo, influenciando as artes, as ciências e os comportamentos de modo geral. Dessa forma, o  individualismo, e o  hedonismo, são frutos dessa época e se repercute atualmente na sociedade. Nesse contexto, a banalização de atividades sexuais, bem como a falta de educação sexual, são causas do aumento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) entre os jovens.         Dessa maneira, dados da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) corroboram para esclarecer o crescente aumento de DSTs nessa população. Há que se considerar que a pratica sexual está ocorrendo cada vez mais cedo nessa geração, e permanece o crescimento nas áreas de vulnerabilidade socioeconômica. Vale ressaltar que a geração "y" têm como característica viver as experiencias e não se identificam com normas, segundo artigo da Revista Exame. Logo, esse aspecto contribui para a busca do prazer individual, sem atentar para o coletivismo.        Por conseguinte, o sexo continua sendo um tabu a ser vencido, principalmente em comunidades com baixa escolaridade. Sendo assim, perpetuam-se os ciclos de doenças, gestações precoces e pobreza.  De certo que a pluralidade familiar trouxe mais informalidade às questões sexuais, contudo o que se observa é uma falsa sensação de segurança devido a facilidade de informações. Contudo, os jovens acabam acessando conteúdos inadequados às suas idades, ou sem uma supervisão adequada, portando, na prática não são efetivas.        Nesse aspecto, cumpre ao Governo Municipal, por meio das Secretárias de Saúde, priorizar o planejamento para educação sexual nas Unidades Básicas de Saúde, juntamente com os Centros Sociais dos bairros, com intuito de realizar um levantamento das famílias em situação de risco, permitindo um trabalho em locus para a educação sexual e acompanhamento dos jovens. Igualmente, o Governo Federal poderá implementar projetos de extensão através das Faculdades Federais, e pulverizar informações sobre esse tema em feiras temáticas, utilizando a musica, a dança e as artes sênicas. Além do uso de maquetes nas feiras de ciências, com fito de aproximar os jovens e assim promovera a autorresponsabilidade, a empatia e o respeito à diversidade.