Enviada em: 04/04/2019

No final do século XX, houve um período de grande transtorno mundial pelo surto da AIDS, que foi responsável pela morte de muitos indivíduos naquela época. A falta de recursos capazes de curar os doentes foi motivo de grande pânico nas comunidades. Já no contexto atual, vê-se uma grande banalização das doenças sexualmente transmissíveis – sobretudo no meio juvenil  – causada pelo alto número de coquetéis de medicamentos que melhoram a qualidade de vida dessa população. Desse modo, por consequência, gera um aumento na quantidade de jovens infectados, sendo a desinformação uma das bases para a problemática.      Deve-se pontuar, de início, que a despreocupação mediante o contágio com doenças sexualmente transmissíveis é algo comum entre indivíduos de 16 a 25 anos. O famoso jogo ''roleta russa'', agora, ganhou outra vertente, a roleta russa da AIDS, no qual os participantes tem relações sexuais entre si, e no final expõe quem tinha alguma DST. Nesse âmbito, é perceptível que a ''brincadeira'' é uma grande potencializadora no que se diz respeito ao aumento de infectados. Ademais, a Secretaria de Saúde de São Paulo realizou uma pesquisa que afirmou que, em seis anos, houve um aumento de cerca de 600% no número de brasileiros com sífilis. Dessa forma, mostra-se evidente a possibilidade dessa doença tornar-se uma epidemia como já aconteceu com a AIDS. Assim, é incontrovertível que a falta de cuidados no meio juvenil com as doenças tardam a erradicação das mesmas.       Outrossim,  a falta de informações sobre as doenças nas variadas instituições em que um indivíduo é submetido, afeta o conhecimento sobre a problemática. De acordo com o pensamento kantiano, o homem molda-se de acordo com a educação que é concebida a ele. Seguindo essa linha de raciocínio, o  Brasil vai na contramão a essa máxima, uma vez que a educação sexual é um tabu nas famílias e também nas escolas. Logo, infere-se que as crianças entram na adolescência despreparadas para agir da forma mais segura em alguma relação sexual, sendo grandes alvos dessa mazela social. Desse modo, é notório que tal comportamento afeta o desenvolvimento pleno de uma sociedade informada e saudável.       Portanto, medidas são necessárias para a solução da disseminação de DSTs no meio juvenil brasileiro. O Ministério da Educação e o Ministério da Saúde tem o dever de amenizar a problemática, por meio de palestras e debates sobre o assunto, além de promover a criação de aulas, abertas aos pais, sobre como evitar e quais são os sintomas das variadas doenças sexuais existentes, tudo isso com o intuito de conscientizar a população. Ademais, deve-se auxiliar os pais, para que os mesmos possam continuar a educar seus filhos em casa. Desse modo, será possível a diminuição do número de indivíduos infectados, além da melhora da qualidade de vida da população brasileira.