Enviada em: 14/07/2019

"Mas ele(a) era tão bonito, tão educado, nunca imaginei que teria uma DST". Esse é o cenário presenciado no território brasileiro, a informação já chega em muitos locais que antes não a tinham, porém o pensamento de "Não vai acontecer comigo", ainda é o que mais passa pela cabeça do jovem brasileiro no momento da relação sexual. Mas será que a gravidez é realmente a pior consequência do desuso do preservativo?       Um grave problema enfrentado pela saúde publica é o monstruoso aumento de jovens com DSTs. Um dos motivos é o crescente uso do anticoncepcional, que "eliminou" em 99% o risco de uma gravidez indesejada, entretanto não descarta a transmissão das doenças sexualmente transmissíveis. Dificuldade em adquirir o preservativo não é mais desculpa pois é disponibilizado em diversos postos de saúde. Mas existe a vergonha, ir até um desses locais ou uma farmácia e obter um preservativo pode ser constrangedor para o jovem.        A relação sexual sem proteção acontece, algum tempo depois sintomas estranhos começam a surgir, o adolescente os percebe mas novamente é vencido pela timidez de procurar ajuda. Os dias passam a doença evolui, e dois tipos de situações manifestam-se: a condição já evoluiu tanto que não há mais o que ser feito e as sequelas se tornam permanentes, ou conseguem procurar ajuda a tempo das consequências serem revertidas. Entretanto há doenças que independentemente do período em que se procura auxílio médico, não há solução definitiva, como a aids.        Aulas de educação sexual, promovidas pelo ministério da saúde, com profissionais da área nas escolas promoveriam a desmistificação do sexo e das consequências vindas com ele. Tal orientação  deveria começar em casa, como em muitos casos tal fato não ocorre, é preciso ser apresentado ao indivíduo desde criança, em um local que se sinta seguro e acolhido para que possa ter maior conhecimento e responsabilidade. A criança que recebe essa consciência em sala de aula levará informação para dentro de casa, de forma que será mais acessível para que os pais tragam o assunto à tona.