Enviada em: 02/05/2019

AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Sífilis. Gonorreia. HPV (Vírus do Papiloma Humano). Clamídia. Herpes genital. Tricomoníase. Essas são algumas das protagonistas do tema que assola a saúde brasileira, principalmente de jovens, grupo onde o número de infectados é maior. Apesar da saúde pública oferecer todo o amparo, com campanhas e consultas gratuitas, as doenças sexualmente transmissíveis seguem sendo passadas graças a falta do medo dentre os jovens que já não se dão conta que podem ser levados à óbito como consequência de sua irresponsabilidade.  Indubitavelmente, personagens como Cazuza, Renato Russo e Lauro Corona jamais serão esquecidos devido ao imenso talento esbanjado em vida. Entretanto, infelizmente, tais figuras não viveram tantos anos graças a contração de, coincidentemente, a AIDS. É inegável que dentre todas as DSTs, a AIDS é a que mais amedronta graças a certeza de que não há como ser curada. De acordo com uma pesquisa feita pelo jornal Estadão em 2010, tal doença atinge mais homens do que mulheres, e uma explicação pode ser a questão da homossexualidade.   Assim como a síndrome da imunodeficiência adquirida, há o HPV que se tornou a segunda doença mais temida relacionada ao sexo já que esta pode levar a um dos cânceres mais perigosos para mulheres, sendo ele o câncer do colo-do-útero. Devido a este fato, o Brasil instalou campanhas de vacinação contra a HPV em 2014, e foi o primeiro país da América do Sul a oferecer esta vacina também para meninos em programas nacionais de imunização.   Logo, tendo em vista que o Sistema Único de Saúde (SUS) já providencia atendimento, e se necessário, tratamento, gratuitamente, a solução mais viável é uma melhor divulgação deste privilégio. Sendo assim, campanhas precisam ser realizadas pelo Ministério da Saúde, e de preferência, com o uso de imagens de pessoas infectadas para que assim se instale um receio dentre os jovens e estes pensem duas vezes antes de fazer sexo desprotegido. Inclusive, dentro de tais campanhas precisa-se alertar sobre a importância de consultas periódicas para checar se nenhuma das doenças foram contraídas, tendo em vista que muitas não são adquiridas apenas pelo ato sexual. Ademais, o sistema de saúde brasileiro já distribui preservativos em seus postos, entretanto boa parte da população desconhece que é necessário fazer o uso da camisinha tanto no sexo vaginal quanto no oral e anal, logo cartilhas com tais informações devem ser colocadas a distribuição ao lado dos preservativos. Contanto que, no mínimo, uma dessas medidas sejam tomadas, é certo que o número de jovens infectados diminuirá.