Enviada em: 10/05/2019

No contexto social brasileiro, o número de casos relacionados às doenças sexualmente transmissíveis voltou a crescer. A principal causa desse entrave é a negligência com o uso de preservativos, que vem aumentando, principalmente entre os jovens. Associado a isso tem-se a banalização dos males das DSTs por parte da população. Dessa maneira, intervenções são necessárias. Em primeira instância, é necessário analisar que o uso da camisinha está sendo negligenciado. Nessa perspectiva, nota-se a falta de prudência dos jovens, pois muitos consideram que as DSTs são problemas do passado, e com isso o uso de preservativos é tratado com descaso. Como consequência, tem-se um aumento considerável desses tipos de doenças, que podem trazer impactos graves a uma população, como ocorreu nos anos 80 nos Estados Unidos, período no qual a AIDS se alastrou consideravelmente e causou inúmeras mortes, já que não se tinha conhecimento dessa patologia. Diante disso, percebe-se que a utilização de preservativos é a maior arma no combate às DSTs. Em segunda instância, é perceptível que os males causados pelas doenças sexualmente transmissíveis passaram por uma banalização. A população jovem perdeu o medo das DSTs por acharem que elas já foram erradicadas e eles não podem ser infectados. Concomitantemente a isso, tem-se a crença de que todas as DSTs já possuem cura e tratamento eficaz, ou seja, informações minuciosas e específicas sobre cada tipo de patologia sexualmente transmissível, ainda não são difundidas em meio a população da maneira necessária. Assim sendo, o conhecimento superficial e o senso comum, contribuem enormemente com o aumento das taxas de DSTs. Após essas constatações, é possível inferir que o crescimento do número de casos dessas doenças está totalmente ligado à negligência do uso de camisinha e à banalização dos males dessas enfermidades. Portanto, é necessário que o MEC , em parceria com as escolas brasileiras, elabore um projeto que vise a educação sexual aos estudantes, para que informações específicas, exatas e preventivas sejam levadas aos alunos, com o intuito de controlar esse avanço a partir do uso de preservativos. Simultaneamente a isso, precisa-se que o Ministério da Saúde, em parceria com grandes páginas de redes sociais como Facebook e Instagram, passe a espalhar conteúdos informativos, modos de prevenção e consequências das DSTs nessas plataformas com o respaldo de especialistas da área, já que os jovens as utilizam com frquência. Desse modo, essa mazela atingirá menores proporções.