Enviada em: 03/05/2019

O artigo 196 da Constituição Federal estabelece que a saúde é direito de todos e dever do Estado. Entretanto, diante do vasto aumento de DSTs na população brasileira - especialmente nos jovens - surge um questionamento: essa parcela de indivíduos estaria experimentando os direitos que lhes são ofertados? É evidente que as doenças sexualmente transmissíveis trazem consequências negativas a toda população que sofre com essa problemática. Além de danos físicos, são apresentados também problemas psicológicos que são causados pelo preconceito impregnado na sociedade, uma vez que, por não ser nitidamente comentado, o tema ainda se trata de tabu para a mesma.  Devido às banalização dos métodos de proteção, os jovens se submetem ao risco de adquirir e contaminar outras pessoas com essas doenças quando dão preferência ao uso de pílulas e injeções anticoncepcionais (além de outros métodos contraceptivos) ao invés do uso de preservativos, que são o mais seguros quando se trata de evitar a contaminação de DSTs.  Diante dessa realidade, cabe ao Ministério de Saúde desenvolver campanhas  midiáticas direcionadas principalmente aos jovens sobre a orientação do uso de preservativos e organizar também palestras em escolas de ensino médio e universidades (já que público mais afetado tende a frequentar essas instituições), organizadas por ONGs especializadas no assunto, para que sejam conscientizados sobre os riscos que correm com a irresponsabilidade sexual, afim de obterem uma vida saudável, como é explicitada por lei.