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Enviada em: 13/05/2019

Durante o século XVI, a disseminação das doenças sexualmente transmissíveis assolava a Europa. No entanto, o aumento de DST´s entre jovens brasileiros ainda persiste em pleno século XXI, mesmo com toda a facilidade de acesso à informação. Esse acréscimo se deve, principalmente, ao fato de que os jovens "perderam" o medo dessas enfermidades, tanto quanto ao tipo de abordagem que a escola e os pais fazem sobre as DST´s.     Vale destacar, de início, que uma das principais motivações para essa questão é o pouco uso da camisinha. Isso porque, a população mais jovem perdeu o medo de doenças como a AIDS, a qual era considerada mortal há 20 anos, e hoje é vista como uma doença qualquer, já que os infectados podem tomar remédios e conviverem com o vírus. Em consequência disso, há um grande relaxamento nos cuidados preventivos, como o não uso de camisinha, acarretando um cenário preocupante. Pois, segundo a UNAIDS, órgão das Nações Unidas que lida sobre HIV e AIDS, os números de afetados aumentaram em 2016, sendo 48 mil novos casos de jovens entre 20 e 29 anos.      Outrossim, o comportamento da sociedade mudou, com isso, a linguagem das políticas públicas ficou defasada. Haja vista que, somente em 2016, o Ministério da Saúde registrou 38 mil eivados com AIDS no Brasil, mesmo depois de distribuir 465 milhões de preservativos e fôlderes informativos sobre DST´s. Desse modo, hoje em dia, não adianta dizer "use camisinha" e acreditar que todo mundo vai aderir, é o que pensa o sociólogo Roberto Geraldo da Silva. Destarte, conciliadores como a a família e a escola, devem trabalhar a educação sexual com mais efetividade. Tudo isso visando mostrar a valorização da vida, bem como os danos causados aos seres humanos, como por exemplo, o mau funcionamento do sistema imunológico.         Tendo em vista o grave aumento das DST´s no Brasil, as escolas juntamente com a família, devem promover ações e diálogos mais inerentes à realidade social, por meio de debates e alertas sobre os meios de prevenção dessas doenças, assim como, mostrar os prejuízos que elas representam à saúde humana. Isso pode ser feito convidando profissionais da área da saúde que possam debater de maneira didática, natural e eficiente, de forma que os jovens entendam sobre essa alarmante situação, tal como consigam levar mais a sério o uso de preservativos.