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Enviada em: 18/05/2019

A Idade Média é marcada historicamente pelas precárias condições de saúde, insuficiência de conhecimento científico e domínio radical da igreja. Entretanto, na hodiernidade, nota-se a banalização de DSTs e o tabu de caráter religioso relacionado à sexualidade e o sexo, principalmente entre jovens brasileiros, enfatizando a permanência do pensamento medieval, apesar do majoritário avanço científico conquistado. Com efeito, evidencia-se a necessidade de promover medidas preventivas aos casos de DSTs entre jovens brasileiros.   A priori, é imperioso destacar que, a banalização de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), resulta em um preocupante caso de saúde pública. Isso porque, com o excesso do compartilhamento de propagandas relacionadas à doenças como sífilis, Aids e úlcera genital, a população jovem tornou o assunto banalizado. Dessa forma, o avanço de DSTs entre jovens brasileiros, alcançou grandes proporções, devido à negligência do uso de preservativos e a perca do medo de serem contaminados pelas doenças. Então, vale discutir os exorbitantes efeitos sociais e suas causas perante o alarmante problema de saúde pública brasileiro.   Nesse contexto, é imperativo pontuar que os problemas  do aumento de DSTs entre os jovens brasileiros derivam ainda do tabu religioso relacionado à sexualidade e o sexo entre os jovens. Sob tal ótica, segundo os princípios da Sociologia Clássica, para se analisar questões sociais é preciso contemplar um universo de múltiplos fatores, e não se restringir a perspectivas reducionistas, por exemplo, o pensamento retrógrado. Por conseguinte, a falta de deliberação sobre questões sexuais no período da juventude, resulta na expansão de DSTs e um número relevante de óbitos.  Portanto, é mister que o Estado tome providências para a amenização do quadro atual. Posto isso, concerne ao Estado, mediante o Ministério da Saúde, ampliar a disseminação dos efeitos causados pelo aumento de DSTs, porém, por meio de leis e cobranças de multas que determinem os riscos dessas doenças. Outroassim, é vital a participação da família dos jovens, a partir do acompanhamento e o apoio regular para que possam ter conhecimento necessário sobre as DSTs. Somente assim, será possível mudar o quadro atual e romper com o pensamento medieval presente.