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Enviada em: 14/05/2019

Declarada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos direito à educação, saúde, e ao bem estar social. Contudo, o aumento de DSTs entre os jovens brasileiros em causa da falta de informação e do desuso do preservativo, impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato, para que uma sociedade integrada seja alcançada.             A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente, conquanto, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido no crescente número de jovens que adquirem doenças sexualmente transmissíveis. Sendo assim, é evidente que a ausência de educação sexual nas escolas e o tabu criado acerca do assunto alavancam o problema.             Ademais, com o avanço da medicina, o aparecimento de melhores condições de vida (através de tratamentos e remédios) para pessoas infectadas arrancou dos jovens o medo de contrair tais doenças. Ao adotar-se visão do filósofo Zygmunt Bauman direcionada ao fato, é claro que a Modernidade Líquida, ou seja, despreocupação com as consequências de seus atos e busca apenas pelo prazer momentâneo, se configura como danosa e geradora do problema. Para atestar tal contexto, dados do Pcap mostram que seis em cada dez imberbes entre 15 e 2 anos fizeram sexo sem camisinha em 2013.            Infere-se, portanto, que o Ministério da Eduação deve, em parceria com o Ministério da Saúde, promover nas escolas palestras ministradas por profissionais visando devidamente orientar sobre sexualidade. Sendo assim, tem de deixar bem claro os males proporcionados na vida de um indivíduo com DST, impulsionando a prevenção durante o ato sexual. Desse modo, o Brasil poderia superar o aumento de DSTs entre os jovens.