Em razão da popularização do uso das pílulas anticoncepcionais ,a juventude têm-se atido principalmente com a prevenção da gravidez, deixando de lado por diversas vezes a preocupação de contrair doenças causadas pelo sexo sem proteção. Mesmo diante do desenvolvimento dos tratamentos médicos, da tecnologia, bem como do acesso à informação; as Doenças e Infecções sexualmente transmissíveis continuam aumentando, principalmente entre os jovens; tornando importante entender o motivo da questão referida ainda ser um problema em que os mesmos em sua maioria encaram com tamanha irresponsabilidade. Devido o sucesso do governo com o tratamento da Aids a partir dos anos 90, o uso de métodos de proteção sexual sofreu uma forte banalização, pois grande parte da população, desinformada, ainda acredita que a Aids assim como as demais Dst's tem cura e que foram disseminadas do cenário brasileiro. Outrossim, há também o fato de o sexo ainda ser tratado como tabu no Brasil, não dando ao assunto a possibilidade de ser discutido da maneira como deveria. Nesse ínterim não se pode negar que a falta de informação e o consequente despreparo em relação aos cuidados com a proteção sexual possam gerar graves consequências para a saúde do indivíduo. Além das Dst's e Ist's trazerem danos físicos consigo, elas também trazem consequências psicológicas, geradas muitas vezes pela ausência de informação cedida à população a respeito das mesmas, o que faz com que as pessoas se afastem do infectado e consequentemente cometam atitudes preconceituosas, excluindo-o até mesmo do convívio social. Destarte para que as doenças e infecções sexualmente transmissíveis sejam controladas e afetem cada vez menos pessoas é necessário que o Ministério da Saúde juntamente com ONGs promova campanhas midiáticas, palestras, panfletagem com um linguajar mais jovial, veiculadas em canais comumente utilizados por jovens, como as redes sociais, não somente no carnaval, mas também durante todo o ano. Ademais o Ministério da Educação em parceria com as escolas e professores, deve integrar na disciplinas de biologia aulas sobre educação sexual, principalmente no Ensino Médio, onde os estudantes são jovens que estão iniciando ou já possuem uma vida sexual. Tais atitudes se praticadas farão com que haja uma disseminação de informações e orientações a respeito das Dst's e Ist's, levando os indivíduos a encararem a questão com mais seriedade, previnindo-se e consequentemente reduzindo as taxas de infecção.