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Enviada em: 08/06/2019

Por volta do século XX, a impressa começou a divulgar os primeiros casos de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Na época pela falta de conhecimento foi denominada pejorativamente de doença gay. Hodiernamente, a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) voltaram a crescer entre os jovens brasileiros, sendo indubitável que a mentalidade conservadora dos pais e a falta de educação sexual nas escolas agravam ainda mais o quadro.  Primeiramente, é fundamental entender que a sexualidade humana em algum momento se aflora, sendo assim, é natural que o indivíduo queira ter uma vida sexual ativa. Portanto, a família como grupo primário nas relações sociais, tem a função de oferecer aprendizagem de vida a esse indivíduo. E se por um lado parece errado ou constrangedor que os pais tenham a famosa conversa com os filhos, por outro, enfrentar essa mentalidade conservadora e se colocar a disposição para guiar o jovem, pode evitar que o mesmo, aja impulsivamente e se coloque em risco de contrair alguma DST.    Ademais, a escola tem um importante papel para amenizar a atual condição, já que nessa época da vida o jovem ainda está passando pela puberdade, descobrindo seu corpo e tendo suas primeiras paqueras. Nesse contexto, oferecer educação sexual aos alunos contribui para que a mudança ocorra. Ao contrário do que muitos pensam, a educação sexual vem acompanhada de uma metodologia científica e educacional, logo, os profissionais são qualificados a ensinar sobre temáticas que abrange o sexo. Posto isto, o jovem tem a oportunidade de aprender a respeito de diversas temáticas fundamentais, como por exemplo: o uso correto da camisinha, como prevenir ou proceder diante ao contágio de DSTs, entre assuntos mais sérios como gravidez e a violência sexual.   Desta maneira, evidencia-se que o Governo juntamente ao Ministério da Educação devem investir e dar maior credibilidade ao poder benéfico que emana da educação sexual, conscientizando a Câmara dos Deputados e o Senado a votarem no projeto que a implementa como grade curricular de ensino. Visto que, a mesma pode ser usada como um regulador social, o que ajudará os alunos e boa parte dos pais a compreenderem sobre a importância da camisinha, do acompanhamento médico e do diálogo familiar no meio juvenil, para que por fim haja um declínio nos caso das doenças supracitado.