Enviada em: 13/10/2018

Durante o processo de colonização do Brasil a Mata Atlântica perdeu mais de 80% do seu bioma por conta dos processos de plantação da cana-de-açúcar, café e urbanização. Hoje os números de derrubadas de biota continuam crescendo e sendo alarmantes. Vale destacar que uma relação pode ser feita com os interesses econômicos, pois a maioria das áreas que sofrem com esse problema têm um potencial econômico, principalmente no agronegócio.    Primeiramente, observa-se que o país não tem feito muito para diminuir esses índices, cortes são realizados constantemente em programas sociais usando a justificativa da atual crise econômica que o país enfrenta. E isso é decorrente da ascensão da banca da ruralista no Senado, para eles é muito conveniente esses cortes, já que propiciam a diminuição da fiscalização de reservas naturais e terras indígenas que, em sua maioria, tem um grande potencial para extração de materiais.    Além desses, também são observados os impactos ambientais que isso gera, o Brasil assinou o Acordo de Paris em 2015, que basicamente se responsabilizava em diminuir a emissão de gases do tipo estufa, mas nada está sendo feito. Essas queimadas propiciam o aquecimento global, perca de vegetação, extinção de espécies, dentre outros, e para o atual cenário do mundo isso é preocupante, porque um dos maiores desafios da sociedade é minimizar os prejuízos realizados contra o meio ambiente.    Portanto, é necessário a conscientização do povo brasileiro que, cada vez mais perde áreas florestais no país, e além dos impactos ambientais geram problemas sociais, como os relacionados aos índios. O governo precisa mudar sua atual conduta, é necessário a volta dos amparos econômicos para os órgãos fiscalizadores realizarem as suas atividades, as campanhas de cunho educativo, nesse sentido, precisam retornar aos diversos meios de comunicação, os indivíduos que geram essas queimadas precisam ser punidos, e o dinheiro para manter tudo isso deve vir do reajuste salarial dos políticos brasileiros.