A floresta amazônica apesar não merecer o título de pulmões do mundo, no qual muitas vezes lhe é atribuída erroneamente, apresenta uma enorme influência no clima do Brasil e do mundo. Contudo, mesmo havendo áreas destinadas à preservação dos biomas brasileiros, os mesmos continuam sendo desmatados por meio de queimadas clandestinas, acarretando em problemas, geralmente, irreversíveis. Em primeiro lugar, é necessário o destacar um importantíssimo papel da reserva ambiental, que é o da preservação das espécies nativas, nas quais muitas vezes são únicas e podem nem terem sido descobertas ainda. Já que, segundo dados divulgados pelo Censo de Vida Marinha, estima-se a existência de 8.7 milhões de espécies no mundo, no qual apenas 1.2 milhão foram catalogadas. Logo, evidencia-se a importância no combate as práticas de queimadas clandestinas nessas áreas. Dentre os biomas, o que mais sofre com a ação de criminosos atualmente é o Cerrado, que de acordo com informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o mesmo já contabiliza 75% de destruição nas suas áreas protegidas. E, por conseguinte, devido às extinções de espécies únicas ocasionadas por esses criminosos, a sociedade como um todo acaba sendo prejudicada. Já que, por exemplo, dentre os organismo extintos, os cientistas poderiam descobrir que um deles produz uma sustância extremamente eficiente contra certa doença, contudo essa descoberta já não vai mais ocorrer. Portanto, visando evitar que os incêndios nas matas brasileiras continuem ocorrendo, é urgente a tomada de contra medidas por parte do governo. A fim disso, é necessário informar a população por meio de propagandas no rádio e na TV, enfatizando que este tipo de ação é crime, e que acarreta em diversos prejuízos ambientais e sociais. E, além disso, deve ser criada uma campanha federal para estimular a denúncia desses meliantes, promovendo um sistema de recompensa, com um valor em dinheiro, por exemplo, para denúncias comprovadamente verídicas.