Enviada em: 20/10/2018

Está previsto na Constituição Brasileira, artigo 225, que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Entretanto o aumento de incêndios nas matas brasileiras diverge esse artigo, provocando uma perda na biodiversidade. Assim, é necessário analisar os fatores que contribuíram para isso, a fim de pensar em possíveis soluções.       Em primeiro plano, os incêndios podem ser propositais. Essas queimadas estão diretamente ligadas ao agronegócio, cuja importância eleva a economia do País. Nesse sentido, o intuito de preparar o solo para a plantação ou o gado faz com que fazendeiros ateiem fogo nas matas. Apesar de ser em pequenas áreas, é evidente que esse pode perder o controle e se alastrar rapidamente para outras regiões.        Em um segundo plano, o incêndio pode não ser intencionado pela aridez do solo. Para esse fenômeno considera-se o nível de desmatamento que, por sua vez, diminui a evapotranspiração e deixa o clima mais seco. Isso somado as grandes incidências de raios solares pelo agravamento do efeito estufa, corroboram para um ecossistema frágil. Nesse hiato, restos de cigarros ou vidros quebrados na beira do asfalto podem causar um grande incêndio.        Fica evidente, portanto, que esses hábitos têm de ser mudados em prol do meio ambiente. Para isso, o Poder Legislativo deve fazer uma lei para impedir os proprietários de terra a aderirem essa prática, e que caso aconteça, seja cobrada uma multa e em forma de reflorestar a área queimada. Em consonância, o Governo Federal, em parceria com a mídia, deve alertar a população e conscientiza-la à não jogar restos de cigarro no asfalto e a denunciar queimadas. Com isso, poderá resgatar, mesmo que em passos lentos, o ambiente ecologicamente equilibrado que todos têm direito.