Enviada em: 04/10/2018

Segundo Albert Schweitzer, filósofo e ganhador do prêmio Nobel da Paz em 1945, o homem aprende a dominar a natureza antes de aprender a dominar a si. De forma análoga, a ação antrópica imprudente vem contribuindo para o aumento de incêndios nas matas brasileiras causando perdas insanáveis. Diante disso, a negligência humana e a limitada relevância dada aos impactos ao meio ambiente pelos indivíduos acentuam a problemática em questão.                A Revolução Industrial, ocorrida no final do século XVIII, mudou a forma de produção substituindo o trabalho manual por máquinas. Entretanto, trouxe prejuízos diretos ao meio ambiente, como a escassez de vários recursos naturais. Do mesmo modo, nos dias atuais é possível perceber o descomprometimento com a natureza, muitas pessoas jogam bitucas de cigarro, realizam queimadas para fins agrícolas sem autorização, acendem fogueiras perto das matas entre outros fatores que colaboram para o alastramento das chamas, evidenciando o descaso com o meio ambiente.            Ademais, em um contexto altamente globalizado o desenvolvimento econômico está a frente do sustentável. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Brasil é o primeiro colocado entre os países da América Latina em quantidade de focos de incêndio. Desta forma, é perceptível que questões ambientais são deixadas de lado, pois, muitos ecossistemas e habitats são destruídos, além da poluição do ar causando danos à saúde e contribuindo diretamente para o aquecimento global.          Portanto, cabe ao Ministério do Meio Ambiente e as instituições de ensino criarem movimentos sociais informando os indivíduos sobre as consequências e punições de quem pratica o incêndio, por meio de uma central de atendimento e por campanhas nas redes sociais, afim de reafirmar a população seus deveres com o meio ambiente e garantir a preservação das matas brasileiras.