Enviada em: 03/10/2018

O brasil é reconhecido mundialmente pela vasta biodiversidade em todo seu território, porém essa é ameaçada pelo aumento de incêndios nas matas, principalmente pela exploração de áreas para pastos e monoculturas que abastecem o mercado externo. Tal fato, gera consequências negativas para a fauna e flora, comunidades indígenas e mudança climática mundial.     À princípio, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 2017, houve o maior número de incêndios desde 1999, com 75% das áreas nunca antes atingidas e 70% de reservas indígenas protegidas. Isso ocorre devido à recorrente exploração de terras para agropecuária e monocultura para mercado externo, como o gado e a soja, destruindo o patrimônio biológico e cultural em vista do lucro.    Além disso, a emissão de gás carbônico pelas queimadas e gás metano produzidos pelo gado agrava o efeito estufa e destrói a camada de ozônio. Assim, é colocada em risco a saúde da população, uma vez que gera problemas respiratórios e maior exposição a raios ultravioletas causadores de câncer, como também mudanças climáticas negativas para cenário mundial. Logo, apesar de varias propagandas de conscientização e denuncias pelo 193, a falta de fiscalização é principal fator para recorrência de incêndios nas matas brasileiras.    Portanto, para proteção da biodiversidade e preservação histórico-cultural brasileira, é necessário treinamento do Corpo de Bombeiros em conjunto com a comunidade científica, para combater enfoques de incêndios de forma rápida e eficiente com radares para localização de áreas incendiadas e previnir maior alastramento do fogo. Assim como, é dever do Ministério da Fazenda, em parceria com a Fundação Nacional Indígena (FUNAI), fiscalizar agropecuários que utilizam de queimadas para produção monocultura ou pastos, e evitar a destruição da fauna e flora e problemas de saúde para população. Dessa forma, as matas brasileiras poderão ser preservadas.