Enviada em: 07/10/2018

A declaração universal dos Direitos Humanos, de 1948, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário, quanto à questão do aumento de incêndios nas matas brasileiras. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude da falta de empatia, como também, a falta de fiscalização com a lei para punição do ato.  Em primeiro plano, o incêndio nas matas brasileiras encontra terra fértil no individualismo. Na obra ''Modernidade Líquida'', Zygmunt Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. Em virtude disso, há, como consequência a falta de empatia, pois, para se colocar no lugar do outro, é preciso deixar de olhar apenas para si. Essa liquidez influi sobre a questão das queimadas, pois, o indivíduo age apenas para beneficiar a si próprio, entretanto, não reflete as consequências, por exemplo, o feito estufa, que acaba prejudicando toda uma nação.  Além disso, é preciso atentar para a falta de fiscalização com a lei para o indivíduo que comete crime ambiental. Nessa perspectiva, a máxima de Martin Luther King de que ''A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar'' cabe perfeitamente. Desse modo, tem-se como consequência a generalização da injustiça e a prevalência das queimadas que tange as matas brasileiras.  Portanto, fica evidente que o respeito entre as pessoas, preservando um espaço de toda nação deve-se tornar efetivo. Sendo assim, é necessário que o Governo, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, fiscalize melhor a lei a quem comete o crime ambiental, sendo aplicada uma punição severa, como também, instale monitoramento nas matas, afim de tornar o verde brasileiro mais preservado. Ademais, é necessário que a Mídia, junto com o Ministério de Educação, financie projetos educacionais com relação ao meio ambiente, afim de tornar desde criança, e adultos, com mais empatia e mais responsável pelo lugar que habita.