Enviada em: 10/10/2018

A Carta Magna de 1988 assegura que os cidadãos gozem de direitos imprescindíveis - como a preservação ambiental - para a manutenção da equivalência social.Verifica-se,no entanto,grande discrepância entre a teoria com a realidade nacional,pois os índices de incêndios nas matas brasileiras são elevados.Com isso,surge essa problemática que persiste intrinsecamente ligada à realidade do país,seja pelo descaso da população,seja pelos fatores econômicos.      Em primeiro lugar,consoante o sociólogo francês Émile Durkheim,o fato social é o modo coletivo de agir e de pensar,logo,um indivíduo que vive em uma sociedade negligente tende a adotar essa singularidade.Nesse contexto,mediante a irresponsabilidade de significativa parcela da população,cada vez mais,bitucas de cigarro - grandes vilãs ambientais - são jogadas pelas janelas dos automóveis,visto que essa prática está correlacionada diretamente com os progressivos casos de incêndios criminosos nas florestas brasileiras.      Além disso,sob a perspectiva filosófica de Theodor W.Adorno,a mídia cria certos esteriótipos que tiram a liberdade de pensamento e influenciam negativamente a população.Em reflexo disso,a cultura capitalista - caracterizada pela ascensão financeira e perpetuada pela maioria dos programas de televisão -,faz com que os pecuaristas e os agricultores incendeiem as reservas naturais para a produção de gado de corte e para o cultivo da soja.No ano de 2017,segundo algumas pesquisas,mais de 900 mil hectares de matas florestais foram queimados.     Urge,portanto,que as instituições cooperem para mitigar essa problemática.Cabe ao Estado criar um departamento de fiscalização que combata os incêndios criminosos através de punições exemplares - como medidas socioeducativas,encaminhamento à delegacia de polícia e a aplicação de multas financeiras - com o intuito de diminuir tais práticas nocivas ao meio ambiente.Com essas medidas,talvez,a teoria da Constituição Cidadã torne-se realidade no Brasil.