Enviada em: 16/10/2018

O Cerrado brasileiro, conforme o Ministério do Meio Ambiente é a região que possui a maior incidência de conservação federal. É fato, nesse sentido, devido às condições climáticas, que este bioma sofra queimadas de cunho natural. No entanto, podemos perceber a necessidade de analisar e combater o aumento de incêndios nas matas brasileiras, seja principalmente pela ausência de ações efetivas por parte do Estado, de maneira a estar disposto a resolver esse problema antrópico.       Primeiramente, é importante salientar que não colocar em prática o que está presente na teoria, isto é, acordos que só estão “no papel”, é um dos grandes catalisadores dessa problemática, uma vez que acabar com a questão supracitada não é difícil caso haja uma mobilização efetiva, segundo o especialista e físico Artaxo. Como resultado, o aumento dos incêndios reflete no agravamento do efeito estufa, poluição do ar atmosférico e diminuição da fauna e flora. Permanece visível, então, que a falta do cumprimento das políticas públicas também perpetuam esses imbróglios nas regiões e consequentemente no país.        Outro aspecto a destacar é quando o desmatamento ilegal atinge áreas de reservas indígenas e recursos naturais que foram demarcadas, a fim de buscar a preservação. Além disso, é importante salientar que os incêndios estão diretamente relacionados com o desmatamento dessas áreas, ao passo que, em 2017, cerca de 986.185 mil hectares foram destruídos por criminosos, de acordo com o mapa das queimadas realizado pelo “Globo.com”. Posto isto, além dos malefícios contra o meio ambiente e invasão aos territórios demarcados, ocorre muita divergência entre os interesses dos latifundiários e empresários, o que explica alguns conflitos regionais. Logo, fica claro que essas divergências acabam alcançando níveis cada vez mais graves.        O aumento de incêndios nas matas brasileiras é, portanto, um mal que deve ser resolvido imediatamente. Diante disso, em parceria com a União dos Povos da Floresta – uma entidade que tem em vista o uso controlado de recursos e demarcação das reservas extrativas – o Estado, por intermédio da aplicabilidade das políticas públicas, deve resolver essa questão. Por sua vez, isso se daria pela contratação de funcionários especialistas que estariam dispostos no processo de fiscalização, de maneira que fosse praticado o que está contido na teoria. Finalmente, o Governo Federal de cada região, através de campanhas informativas, pode incentivar a denúncia a favor da redução das queimadas, através do 193 e ouvidorias anônimas, para que as populações locais denunciem, com o intuito de resolver de modo eficaz todos os impasses relacionado aos problemas supratranscritos.