Enviada em: 02/02/2019

O projeto Zona Franca de Manaus, criado no governo de Castelo Branco, consistiu em incentivos para instalações de empresas na região Norte, porém houve desenvolvimento econômico e regional sem preocupar-se com o ambiental. Fato que destaca o descuido com a natureza brasileira. Assim como a questão do aumento dos incêndios, que é devastador e maléfico tanto para homem quanto para o meio ambiente.   A expansão agropecuária no território brasileiro propiciado pela política de país exportador intensificou o número de incêndios nas matas brasileiras, já que houve uma interiorização da prática agrícola e pecuária, pois no início da colonização a extração era restrita ao litoral e com a saturação deste no século XIX e XX expandiu-se o uso dos outros biomas. Além disso, o aquecimento global proveniente da intensificação do efeito estufa provoca o aumento da temperatura global e por consequência evidencia-se maior focos de queimadas naturais e criminosas.   Tendo em vista as causas supracitadas conclui-se que a intensificação dos incêndios provoca consequências na saúde humana, já que as queimadas influem negativamente no sistema respiratório. Além de destruir hábitat e provocar extinção de espécies nativas, fator que diminui a biodiversidade do país e perde parte da sua vasta riqueza. Soma-se a isso, o perigo das queimadas de provocar infertilidade aos solos, a exemplo disso destaca-se a floresta amazônica em que seus solos dependem da matéria orgânica das árvores, ou seja, quanto mais árvores queimadas menor a fertilidade do solo.   Portanto, a intensificação dos incêndios é prejudicial tanto para o autor quanto para o receptor. Dessa forma, verifica-se a necessidade de contenção da expansão agropecuária, por meio da divisão do país em áreas que podem ser exploradas e não exploradas, por meio da determinação pelo ministro da agricultura, a partir da análise da quantidade de terra que suporte o país. Assim, as queimadas e a expansão serão reduzidas.