Enviada em: 19/02/2019

Nos últimos anos, observa-se o aumento de focos de incêndios nas florestas brasileiras e abrangência na propagação do fogo. As regiões mais afetadas são as de clima seco, pelo baixo índice de umidade no ar. Essa problemática afeta a população local e mundial com mudanças drásticas no bioma. Diante do exposto, é necessário o conhecimento das causas e consequências para que medidas sejam tomadas com o objetivo de reduzir o índice de incêndios. É relevante abordar, primeiramente, as causas dos incêndios florestais. No cerrado brasileiro ocorre incêndios naturais, porém não são comuns. De acordo com o MMA, os focos de incêndio na maioria das vezes são causados por ações antrópicas. A exemplo disso, podemos ressaltar a renovação de pastagem por queimadas, ações criminosas, fogueiras mal apagadas, entre outros. Diante do exposto, fica evidente a necessidade do aumento de políticas educativas e fiscalização. Deve-se abordar, ainda, que as consequências para o meio ambiente são irreparáveis. Conforme a publicação de 2017 pelo Inpe, 986.185 hectares foram destruídos por incêndios criminosos. A exemplo dessa destruição, podemos citar a redução da biodiversidade, alteração do clima, interferência nos ciclos biogeoquímico e contribuição para o efeito estufa. Portanto, para que os danos sejam reduzidos é imprescindível que a brigada esteja preparada para o combate de emergências florestais. Evidencia-se, portanto, que medidas são necessárias para reduzir a incidência de focos de incêndio. O MMA, Ibama, icmbio, entre outros órgãos do governo, possuem diversos programas ambientais com objetivo prevenir e combater as queimadas. Como por exemplo, a operação corta fogo, que atua no esclarecimento dos riscos para a população, fiscalização das áreas de risco e combate de queimadas. Porém, tendo em vista o aumento de incêndios florestais, fica evidente a necessidade da expansão dessas políticas. Além disso, é importante a contratação de brigadistas para suprir o combate do focos de incêndio.