Enviada em: 27/07/2017

DST: combate entre os jovens.                  No que se refere ao sentimento em relação às doenças sexualmente transmissíveis, a humanidade já reagiu com orgulho, antigamente, como evidência de virilidade do homem, e com assombro, na década de 80, diante do surgimento da AIDS. A partir da evolução dos medicamentosa redução dos sintomas da AIDS, o impacto do resultados foram amenizados. Com isso, surge a problemática do aumento de infectados por DSTs no país, seja pela resistência no uso de preservativo pela população sexualmente ativa, seja por informações equivocadas quanto ao tratamento e transmissão.             No quesito de resistência ao uso do preservativo, é importante conscientizar a sociedade, mormente os mais  jovens, que a AIDS não tem cura, entretanto, pode ser evitada. Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de detecção de HIV, na faixa etária dos 20 a 24 anos, dobrou entre 2005 e 2015. Ademais, segundo pesquisa PCAP 2013, sessenta por cento dos jovens entre 15 e 24 anos não se protegeram em alguma relação sexual no último ano. Esses índices evidenciam que os jovens não têm consciência da importância do preservativo nas relações sexuais com o objetivo de evitar DSTs.                É indubitável que, quando surgiram os primeiros casos diagnosticados de infecção por HIV, as rápidas mortes por AIDS geraram medo na população. Naquele momento, acreditava-se que a transmissão ocorria entre homossexuais, além de pessoas que se relacionavam sexualmente com vários parceiros. Entretanto, com o avanço dos estudos, bem como o aumento dos casos relatados em todas as camadas da população sexualmente ativa, sabe-se qualquer pessoa que mantenha relações sexuais sem o uso do preservativo pode ser infectada. Cabe ressaltar que, entre as décadas de 1980 e 1990, alguns artistas faleceram em decorrência de AIDS, o que suscitava a discussão na sociedade. Atualmente, como os novos medicamentos prolongam e melhoram a qualidade de vida dos infectados, há na população uma ideia equivocada de que a AIDS tem cura. Dessa forma, é necessário difundir informações corretas sobre transmissão e tratamento das doenças sexualmente transmissíveis.                  Entende-se, portanto, que para reduzir as DSTs no Brasil, é necessário conscientizar e informar a população quanto ao uso de preservativo nas relações sexuais. O Governo Federal deve utilizar parte do orçamento da Saúde para produção de material publicitário para incentivar o uso de preservativo, com a participação de youtubers que influenciam essa parte da população. Além disso, as escolas devem tratar o assunto nos projetos de pesquisa científicos, divulgando estudos clínicos e estatísticos sobre as DST. Assim, é possível combater a transmissão de DST entre os jovens do país.