Enviada em: 29/07/2017

Em meados do século XIV o mundo passava por sua primeira epidemia, doença a qual ficou conhecida como a peste negra, responsável por matar um terço da população europeia. Apesar da grande evolução pela qual a Medicina passou, o Brasil ainda sofre com a aumento de doenças infecciosas, em especial com o das DST's, assunto ao qual carece de atenção.       Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, as DST's foram responsáveis por cerca de 17,2% das mortes em todo o mundo no ano de 2015. Sendo doenças potencialmente epidêmicas em cidades cada vez mais populosas, torna-se cada vez mais necessário uma maneira eficaz para abranda-las. Soma-se a isso o fato de doenças como a sífilis afetar não somente o portador da doença, mas também as futuras gerações, como ocorre quando gestantes são acometidas pela doença, o que pode levar a abortos espontâneos, cegueira do feto, ou até mesmo má formação cerebral, o que a torna um problema de saúde pública em um âmbito nacional.        Entretanto muitos obstáculos dificultam a resolução do empasse. Com o avanço no tratamento de doenças como a AIDS (Síndrome da Imune Deficiência Adquirida) a percepção de que a doença tornou-se menos letal, leva as pessoas a deixarem de se prevenir, através do uso de preservativos, o que leva ao aumento do número de infectados. Junto a isso, a falta de conscientização da população sobre os riscos da doença, faz com que ignorem os primeiros sintomas, sendo pequenas feridas na região das genitálias no caso da sífilis, dificultando o acesso ao tratamento.       Portanto, medidas são necessárias para resolver problema. Cabe à mídia contribuir, por intermédio da televisão e rádios, com debates de profissionais da saúde, que induzam a população a refletir sobre a importância do uso de preservativos durante a relação sexual, ilustrando o real quadro dessas doenças no país e a importância de preveni-las. Ademais, Cabe as esferas de governo municipais e estaduais, em parceria com o Ministério da Saúde a instituição de campanhas, que visem a prevenção dessas doenças, com a capacitação dos profissionais já vinculados ao programa saúde da família para detectar os sintomas, através de visitas à domicílios, para fim de descobrir novos casos e encaminha-las para tratamentos adequados, quem sabe assim colocaremos um fim ao aumento de infectados por DST's no Brasil.