Enviada em: 01/08/2017

No filme "a cura" é retratada a história de Dexter, um menino que foi infectado com o vírus da Aids, e apesar da doença e o bullying, ele consegue viver uma vida normal até o dia de sua morte. Entretanto, fora das telas, observa-se que as doenças sexualmente transmissíveis representam um problema que se agrava no tecido social brasileiro, seja pela falta de usos preservativos, seja pela intolerância contra os portadores dessa doença.   Em princípio vale ressaltar que a maioria das DST´s não têm cura, mas existem tratamentos. Pode mencionar, por exemplo, cerca de 22% das pessoas acham que existem cura para a Aids, segundo o site UOL. Dessa forma, vê-se que a falta de conhecimento pode se tornar uma brecha para o meio social deixar de utilizar camisinha no ato sexual, gravidez sem o pré-natal ou compartilhar objetos cortantes. Assim, sífilis, HIV, hepatites, gonorreia, e HPV têm se tornados frequentes suas transmissões, ainda tangente com a carência de exames sanguíneos para detectar tais anomalias adquiridas, pois raramente o indivíduo apresenta sintomas no estágio inicial.   Ademais, convém frisar o preconceito intrínseco na sociedade. Uma prova disso está no próprio sistema governamental que tornam o grupo LGBT inaptos para a doação de sangue no Brasil, pois em pleno século XXI as autoridades associam tal comunidade como possíveis infectados de doenças transmissíveis. Diante disso, percebe-se também a discriminação aos portadores, mesmo após toda repercussão da mídia a fim de informá-los à população, dos contágios, porém há quem acredite que apertos de mãos, abraços e sexo seguro pode contrair esse vírus. Conforme afirma Albert Einstein, é mais fácil quebrar uma molécula do átomo do que vencer o preconceito.   DST´s, portanto, representa uma problemática de âmbito nacional. Nesse aspecto, cabe o Ministério da Saúde em parceria ONG´s criarem palestras feitas por médicos infectologistas através de debate   nos centros sociais comunitários, que possam discutir e informar ao meio social sobre os contágios das doenças, os combates e as prevenções, distribuindo camisinhas gratuitamente para assegurar o sexo seguro. Soma-se à mídia para criar um empreendimento comercial como um desenho de fábula para transmitir na televisão com o intuito de informar as famílias e, possivelmente, elas abraçarem essa luta contra a transmissão e o preconceito, assegurando que portadores são pessoas normais e o contanto não transmite doença. E, por fim, a Secretária de Saúde e os hospitais municipais devem dar o exemplo, quebrando o tabu que gays não podem doar sangue. Talvez, dessa forma, a infecção fique apenas nos filmes.