Enviada em: 11/08/2017

Muito se tem discutido, recentemente, acerca das doenças sexualmente transmissíveis. Nesse sentido, não obstante, mediante a fatores culturais, sociais e midiáticos, a problemática do aumento de infecções por DSTs tangente a sociedade se faz presente no país - sendo um situação retrógrada, de caráter destrutivo e inercial a ser combatida.     Primordialmente, é válido ressaltar que as taxas de infeções por DSTs, de 2005 a 2015, cresceram mais de 40% nas faixas etárias entre 20 e 24 anos, segundo o Ministério da Saúde. Nesse contexto, tornou-se cultural a ideia a banalização das DSTs, uma vez que as pessoas que não se previnem sentem-se inatingíveis por não terem contraído ou tido contato com alguém que tinha alguma das doenças. Contribuindo para uma visão degradante dos métodos de proteção sexual, que projeta à inutilização dos mesmos.       Outrossim, a hipersexualização tem contribuído para o crescimento da proliferação das DSTs. Nesse âmbito, é frequente vermos na TV, em músicas e propagandas a propagação da sensualidade e sexualidade, sem a regulação de um público alvo e de faixa etária condizente com o exposto. Uma vez que, os jovens e adolescentes tem iniciado sua vida sexual cada vez mais cedo, por ingenuidade, acometem ao ato sexual sem o uso de preservativos, contribuindo para o aumento de doenças como sífilis, AIDS e tantas outras.       Em consequência dos fatos sobreditos, configura-se uma ameça a saúde pública brasileira. Também é ferida a sociedade, tendo em vista que tornou-se cultural a banalização dos métodos preservativos, e o incio precoce das relações sexuais, demonstrando uma subversão da educação sexual e um panorama degradante nacional.       Conforme diz Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele. Destarte, a aplicação de força suficiente contra o percurso do aumento de infectados por DSTs no Brasil é imprescindível. Para isso, é recomendável que peças midiáticas como novelas e propagandas representem de forma branda o ato sexual, igualmente, representações com caráter informativo a respeito dos métodos preservativos estes sendo vinculados em rede nacional com subsídio estatal. Também é mister que haja direcionamento escolar, por meio do MEC,, ao aprendizado sobre as DSTs e os métodos de proteção, a fim de evitar ignorâncias contraproducentes na vida do educando. Ademais, deve ser incentivado pelas próprias redes sociais, como Facebook e Twitter, o uso de preservativos, de mesmo modo, a propagação de informações sobre locais onde pode ser feitos exames e tratamentos para prevenção e caso haja o contagio, o combate da doença desde a sua fase mais prematura.