Enviada em: 26/08/2017

O Ministério da Saúde adverte: seja inteligente, cuide-se Consoante uma de suas pesquisas, Freud firma o ato sexual na raiz da psicologia humana, embora a constante luta lasciva por parte dos mais puritanos, afirmando-o como principal motivador e denominador comum para todos, que definiria a espécie de maneira saudável e absolutamente essencial. Biologicamente falando-se, é indubitável a influência de hormônios sobre o comportamento das pessoas que, com a explosão de movimentos sociais, como a revolução sexual e o feminismo, mostraram-se mais propensas ao sexo casual. Entretanto, há algo mais profundo e perturbador a ser analisado, a partir do supracitado: o aumento no número de infectados por DSTs no Brasil.   Nesse contexto, corroborado pelo Iluminismo, movimento cultural da razão e ciência, o feminismo ganhou forças ao mostrar a sexualidade latente do sexo XX. Porém, e infelizmente, são as mulheres as mais vulneráveis à contaminação por DSTs, segundo o Boletim Nacional de DST/AIDS, sendo elas, muitas vezes, ludibriadas ao depositar confiança acerca do estado de saúde do parceiro, além de, em alguns casos, passarem pelo ”Stealthing”, termo usado para a ação covarde de tirar a camisinha, sem consentimento do outro, durante o ato sexual.   Ademais, de acordo com o Ministério da Saúde, jovens, entre as idades de 13 a 25 anos, têm mostrado comportamento sexual de risco, sendo que 40% daqueles entrevistados pelo mesmo Órgão não consideram o uso de camisinha. Baseados em pensamentos errôneos de paralaxe, sobretudo, pela falta de informação proveniente das escolas e, principalmente, pelo esfriamento das relações interpessoais familiares, onde não ocorre uma conversa séria e profunda quanto à proteção sexual, estes adolescentes afirmam que o motivo para tais descuidos se deve ao fato de, atualmente, existirem tratamentos médicos que garantiriam uma vida, aparentemente, normal.   Portanto, entendendo-se que a sexualidade tem sido considerada com maior liberdade e praticada de maneira mais recorrente, é impreterível que os Ministérios da Educação e Saúde trabalhem em conjunto para a formação sexual adequada das pessoas, por meio de aulas extracurriculares obrigatórias, participando delas agentes da saúde e também, quando possível, pessoas que mostrassem a realidade da contaminação, a fim de que jovens abandonassem a ilusão de que infectar-se não é algo a se preocupar mais e entendessem que atos como o “Stealthing” e “carimbar” pessoas saudáveis com doenças, como a AIDS, é ação criminosa, passível de penas duras.