Enviada em: 29/08/2017

Aids. Sífilis. Gonorreia. Herpes. HPV. Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) que afetam milhares de brasileiros. Apesar dos avanços médicos, a invenção das camisinhas e campanhas que incentivam o sexo seguro, o número de infectados por essas doenças no Brasil ainda cresce. Dessa forma, fica evidente a necessidade de compreender as causas do aumento de contaminados para encontrar medidas efetivas que possam de fato sanar o problema.       As camisinhas são um importante instrumento para um sexo seguro, livre de DSTs ou gravidez indesejada. Apesar de se encontrar preservativos em toda farmácia ou de forma gratuita em postos de saúde, muitos não sabem de sua importância, ou ainda afirma que a utilização diminui o prazer. Assim, em época de festividades brasileiras, como o carnaval, os infectados por DSTs aumentam, já que, levada pela euforia das festas, a população aumenta o número de relações e parceiros sexuais. Entretanto, o problema começa quando ninguém possui preservativos em mão e optam por realizar o sexo inseguro.       Ademais, a falsa concepção de que mulher que carrega preservativo é sinônimo de falta de caráter dificulta ainda mais a diminuição da transmissão de DSTs. Para Durkheim, um fato social é a maneira coletiva de pensar e agir. Assim, em uma sociedade que começa a acreditar no mito de que somente os homens podem comprar e ter a camisinha em mãos, assim como na falsa crença de que ela reduz o prazer, a chance de contaminação aumenta consideravelmente. Visto que, baseados nessa ideia, os indivíduos que se deparam com uma situação que não possuem a proteção, realizam o ato sexual de forma desprotegida.       Logo, a fim de reduzir os problemas de saúde causados pelas DSTs no Brasil, algumas medidas devem ser tomadas com urgência. No que tange à saúde, o Ministério da Saúde deve intensificar as campanhas que incentivem o uso da camisinha, principalmente em datas festivas, de forma a torná-las mais efetivas. Já na esfera educacional, o Ministério da Educação deve instituir nas escolas palestras ministradas por profissionais que apresentem os riscos do sexo sem proteção, de modo que desconstrua as falsas noções sobre o assunto. Desse modo, a população se tornará mais consciente e o número de casos de DSTs parará de crescer.