Enviada em: 07/09/2017

Entre os graves e complexos problemas brasileiros, destaca-se o aumento do número de indivíduos infectados por doenças sexualmente transmissíveis. Embora os veículos de comunicação sejam opulentos em informação a cerca da problemática, a população principalmente jovem, se porta de maneira inconsciente e destemida à austeridade dos males que se aproveitam do sexo desprotegido. Os efeitos das relações sexuais desprotegidas vão da gravidez indesejada que, por sua vez, em grande maioria, resulta na contaminação do feto até a contaminação do indivíduo sexualmente ativo, por doenças como a sífilis e a AIDS. Fato que decresce a expectativa de vida de ambos. Segundo a Organização Mundial da Saúde mais de 2% da população brasileira, que já praticou o ato sexual sem  proteção adequada,foi contaminada em alguma ocasião.  A ausência de diálogo entre as famílias e o descaso de regiões brasileiras menos favorecidas socioeconomicamente faz com que os indivíduos tornem-se ainda mais vulneráveis a obtenção de tais enfermidades. A evolução de técnicas de tratamento e os coquetéis de drogas prolongam a sobrevida de pacientes, mas também levam à falsa ideia de que grande parte das DSTs se curem com remédios. Contribuindo para a elevação do número de mortos, transtornos familiares e exclusão social. Dessa forma, torna-se necessário medidas que atuem na irreversibilidade da problemática. O Ministério da Saúde em conjunto com o Ministério da Educação deve atuar nas esferas educacionais, estimulando as escolas a mobilizarem seus alunos com palestras e projetos conscientizadores da gravidade do sexo desprotegido. E ainda, da importância de realizar-se exames de rotina para o descobrimento e tratamento precoce de uma eventual doença. Os veículos de comunicação devem aprimorar suas propagandas exemplificando a necessidade do diálogo familiar. Assim, espera-se que os casos de doenças sexualmente transmissíveis comecem a reduzir e o impasse seja solucionado.