Enviada em: 30/08/2017

Renato Russo, Cazuza, ambos cantores, e a atriz Cláudia Magno são exemplos de brasileiros, famosos e jovens que morreram, antes de completarem 40 anos, por conta de uma doença sexualmente transmissível, a temida AIDS. Ou não será mais tão temida assim? É isso que o dados apontam, como por exemplo, no Brasil o número de infectados por DSTs aumentam significativamente a cada ano e a imprudência que ocorre em uma não prevenção é a principal culpada.   A princípio, sabe-se que as DSTs sempre fizeram parte da humanidade, e durante a antiguidade eram conhecidas como doenças venéreas, isto é, doenças de Vênus, ou doenças do amor. Grande parte dessas eram cruéis e não haviam tratamentos para curar os enfermos. Com os avanços na medicina a gravidade diminuiu e com isso, a irresponsabilidade e o número de infectados aumentou, e como aponta dados de uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo, quase 40% dos jovens - entre 14 e 25 anos - não usam camisinha durante o ato sexual. Esse fato deve-se a crença, aceita por muitos adolescentes, de que nunca vai acontecer com eles, e a pouca divulgação de mortes por DSTs, como ocorria na época da descoberta da AIDS, levam muitos brasileiros a não acharem tão grave fazer sexo desprotegido, e surge aí a grande causa do aumento do número das "doenças do amor".   Como resultado da negligência humana, entre essas patologias, a Sífilis e a Gonorreia estão em foco nos últimos anos por conta da alta no números de casos. A primeira, representada por uma ferida indolor e muitas vezes imperceptível, principalmente nas mulheres, teve um aumento de cerca de 32% nos adultos, segundo o Ministério da Saúde. A segunda, também de acordo com o Ministério da Saúde, infecta 500 mil pessoas todos os anos, no Brasil, e está cada vez mais resistente - a bactéria - a antibióticos. Essas comprovações mostram que não é brincadeira e que os dados só tendem a aumentar caso os brasileiros, muitos, continuem com a postura que estão tomando, de não entender a gravidade e  a necessidade de usar camisinha e fazer, constantemente, exames para checar a sua saúde. Para mudar, é preciso conscientização e amor ao seu próprio corpo, pois não se prevenindo a pessoa estará colocado seu parceiro e a si mesmo em risco, risco esse que pode leva-lo a morte.    Dessa forma, é preciso que o Ministério da Saúde em parceria com a mídia crie projetos em que não apenas mostre como se prevenir, mas mostrem casos trágicos em que a doença avançou ou causou a morte do portador, pois esse não teve tempo para fazer o tratamento por ter descoberto o problema muito tarde. Assim, as pessoas se sentiram pressionadas a manterem seus exames em dia. Além disso, o MEC deve criar campanhas sobre educação sexual, de forma didática, com palestras de profissionais da saúde em todas as escola, para alertar as principais vitimas, os jovens.