Enviada em: 31/08/2017

Informar para previnir  "Sexo Seguro é sexo informado",assim falou o escritor e médico Moacyr Scliar em uma de suas crônicas. E essa sua máxima já apontava para a importância do conhecimento como via de se evitar o contágio de doenças transmitidas pela via sexual. Sob esse olhar, é,  pois, vital, tentar entender as causas dessa tendência de aumento no número de casos das doenças transmitidas sexualmente, no Brasil, para que assim se possa agir adequadamente sobre isso.  O excesso de confiança nos tratamentos para as doenças  "venérias" talvez seja um fator contribuinte para o aumento de sua disseminação. Isso porque sem esse temor as pessoas tornam-se mais imprudentes e assumem comportamentos de risco, como o sexo desprotegido. Ao olhar para época inicial da epidemia de "AIDS" observa-se que as pessoas assustadas buscavam  proteção,  mesmo com a escassez de informação circulante.   Em decorrência dessa negligência quanto ao uso de medidas profiláticas contra o contágio das doenças sexuais observa-se o ressurgimento de moléstias milenares, mas que outrora estavam sob controle, como a sífilis. E com este aumento advém também muitas marcas emocionais diminuindo, com isso, a qualidade de vida dos afetados com tais patologias.   Depreende-se, então, que esse aumento no número de casos de doenças transmitidas via contato sexual desprotegido é complexo e requer ação eficaz. Para isso é necessário que o ministério da saúde direcione recursos financeiros para promover campanhas midiáticas, de modo amplo, que mostrem dados estatísticos com os novos casos das doenças, bem como informe, didaticamente, as formas de proteção. Escolas e pais de adolescentes devem proceder de modo similar ( informativo). Pois só  assim, conjuntamente, será possível vê a prática do que Moacyr havia dito: "Sexo Seguro é sexo informado".