Enviada em: 03/10/2017

Entre os seres vivos existem relações ecológicas de uma espécie com a outra, estas podem ser positivas quando há relação de ganho para as partes e negativas quando se tem a perda para um dos envolvidos. O parasitismo ocorre quando um ser é dependente de prejudicar o outro para a sua sobrevivência, isto é muito comum e com os humanos não é diferente. Organismos ao longo do tempo criaram formas de se apoderar de outros e adoecê-los e uma grande quantidade de bactérias e vírus, principalmente, fazem isso hoje com os humanos e levarão dor e sofrimento enquanto estiverem presentes, por isso é importantíssimo o conhecimento da população sobre o assunto para evitar a propagação e os meios de transmissão, mas infelizmente o Brasil não está se saindo bem nisso.       É oportuno lembar que, segundo o médico imunologista Drauzio Varella, quando uma pandemia começa em outros continentes ou nações há tempo de se preparar a população, ou seja, alertar sobre os riscos, logo uma tragédia iminente pode ser evitada, porém no país na década de 80, as grandes autoridades púbicas negligenciaram o risco da aids chegar ao Brasil, quando ela ainda estava somente em outros países. É claramente visto que, o HIV no mundo, está sendo controlado. A Unaids revelou que entre 2005 e 2013 o número de casos de infectados cresceu 11% nas terras tupiniquins, enquanto no mundo as outras nações diminuíram em média 27,5% a propagação da doença.       No panorama que decorre, a sífilis voltou a condição de epidemia nacional e isso é absurdo! Fruto da desinformação entre jovens. No Brasil se preocupa mais com a cura da doença que com a prevenção e não é atoa que a maioria dos adolescentes não temem mais as doenças sexualmente transmissíveis, vez ou outra se vê nos noticiários que a ciência tem avançado quanto ao combate dos patógenos, mas poucas vezes aparece nos veículos de comunicação uma campanha para prevenção ou que mostre que essas enfermidades são, ainda sim, perigosas e só a prevenção pode mudar isso. Muitos tipos de vírus e bactérias, na verdade a maioria, são altamente mutáveis e isso significa que por se tratar de organismos eles podem criar resistência a fármacos.     O que mais chama atenção é o fato de que, 52% dos brasileiros, destaque para adolescentes 33,8%, raramente ou nunca se previnem. Logo, faz-se necessário que o ministério da saúde convoque médicos infectologistas, enfermeiros, sociólogos e professores e além disso acionem os conselhos federais das respectivas áreas, para criar uma grande campanha nacional, onde esse conjunto elaboraria um material simples e com informações condensadas e didáticas e que seria entregue desde menores aos maiores centros de saúde e escolas, os agentes e profissionais que ali trabalham seriam instruídos a passar essas informações para a grande massa de pessoas leigas. Para DSTs, só informação.