Enviada em: 06/09/2017

Os romanos utilizavam uma espécie de envoltório ao redor do pênis, durante as relações sexuais, a fim de evitar a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, chamadas de DSTs, pois acreditavam que elas eram castigo de Vênus, a deusa do amor. Com o tempo, esse envoltório foi se aprimorando, e tornou-se a camisinha que se conhece atualmente. Apesar da eficiência desse método, o uso do preservativo enfrenta certa resistência, principalmente entre os jovens, isso porque esses indivíduos não recebem uma educação sexual adequada. Tal fato causa um dano enorme, pois a não utilização de camisinha, torna as pessoas mais propensas ao contágio das doenças supracitadas.         Diante do exposto, infere-se que as DSTs ocorrem, sobretudo, devido à falta de esclarecimento sobre métodos de proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. Em verdade, a maioria das escolas não têm uma pessoa especializada no assunto para tirar as dúvidas dos jovens, e orientá-los, assim, esses passam a procurar outros meios menos seguros, a exemplo a internet e os amigos, que podem levá-los a cometer atos imprudentes, como o não uso da camisinha, o que aumenta as chances de contágio de doenças venéreas. No livro "Casa Grande e Senzala" de Gilberto Freire, o autor retrata a sociedade da época da escravidão, e mostra como era comum a disseminação de doenças sexuais, justamente devido à falta de conhecimento sobre o assunto, problema também presente atualmente.          Por conseguinte, se torna passível de discussão também a questão da normatização do não uso do preservativo. Com o avanço científico, e o aprimoramento do tratamento da SIDA, que é um dos principais motivos para o uso da camisinha, o pensamento que impregnou na sociedade é que essa síndrome ficou menos letal, desse modo, os jovens tendem a se arriscar mais, e é nesse ponto que o problema nasce. Outra questão elencada com o surgimento dessas infecções é o uso de drogas, uma reportagem do jornal Estadão mostrou que casos de sífilis, HIV, gonorreia e herpes, são comuns na Cracolândia, local que concentra significativa parcela dos usuários de drogas.        Compelem, portanto, ações mútuas entre o MEC e o Governo, a fim de atenuar as sequelas e otimizar as perspectivas oriundas desse impasse. Para tal, o MEC pode agir ampliando o grupo docente das escolas, com a presença de um sexólogo, que atue realizando palestras, não só com os alunos, mas com os familiares, buscando aproximar mais esses dois lados, e mostrar a importância  desses mecanismos que foi inventado a tantos anos, para garantir a saúde do indivíduos, além de evitar gravidez não planejada. Por fim, cabe ao Governo ampliar as propagandas nos meios midiáticos, sendo mostradas durante todos o ano, não somente em datas específicas, além de atuar no aumento da distribuição de preservativos por todo o país.