Enviada em: 12/09/2017

Prevenção aliada O preconceito e a não prevenção andam de mãos dadas quando o assunto é sexo. A vergonha em ser visto ou buscar auxílio médico e a falta de informação dentro de casa, são alguns fatores que mostram o aumento de casos de DSTs em jovens e adultos. Adolescentes e jovens são casos mais influentes  e alarmantes, gravidez indesejadas e o surto de doenças nesta faixa etária, mostram que a maioria não se previne; abrem mão de métodos contraceptivos ou se utilizam de apenas um, deixando de lado o melhor e mais eficaz método que é o de barreira, a camisinha. A sífilis, traz em números, adultos, bebês e grávidas, somando aproximadamente 59% dos casos confirmados. Doença bacteriana e silenciosa, ela traz consequências aos fetos e infectados, causando má formação e problemas neurológicos sérios. O que pouco se sabe, é que grande parte -senão toda- de tratamentos de DSTs, são distribuídos e diagnosticados na rede pública de saúde, na qual luta, mesmo estando defasada, na diminuição e prevenção de novos casos de contaminação por relações sexuais. Dessa forma, para o aumento da prevenção e desmistificação do uso de preservativo, a rede de saúde, deve além de continuar a distribuição de tratamentos e testes gratuitos, realizar palestras em escolas e ou faculdades, para assim atingir o público alvo, mostrando através de atividades pedagógicas que a gravidez não é a única consequência de uma relação desprotegida. A função midiática é essencial em TVs, smartphones e redes sociais, em propagandas de combate e prevenção. O pilar mais importante a ser trabalhado é a família, que então deverá se conscientizar de toda essa problemática, e romper o tabu ao falar em sexo; cabe a ela orientar os filhos quanto aos riscos da não proteção, pois o melhor remédio continua sendo a prevenção.